Uma empresa de blindagem foi autuada durante a semana em Curitiba. De acordo com a Delegacia de Explosivos, Armas e Munições (Deam), o estabelecimento não tinha certificação e divulgava serviços que não poderiam sem prestados.
Segundo o delegado titular da Deam, Alfredo Dib Júnior, na divulgação, a empresa dizia que a blindagem era contra várias armas, inclusive algumas que não existem ou deixaram de ser fabricadas.
"Eles faziam anúncios dizendo que blindavam contra um fuzil Fal 662, mas essa arma nem existe. O que existe é o Fal 762. Eles prometiam blindar contra tiro de fuzil Garand, mas essa arma nem existe mais. Foi muito utilizada durante a 2ª Guerra Mundial", contou.
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A empresa oferecia blindagens superiores, dos níveis 3 e 4, que são de uso restrito no Brasil. Conforme o delegado, o máximo de blindagem existente hoje no mercado é a de nível 3-A.
"A blindagem 4 é utilizada mais em protótipos", relatou Dib.
O dono da empresa Blindagem Curitiba foi autuado pelo crime de fazer ou promover publicidade que sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva. O homem foi conduzido até a delegacia, assinou termo circunstanciado e foi liberado para responder o processo em liberdade.
A delegada titular da Delegacia do Consumidor (Delcon), Daniela Correa Antunes Andrade, explicou que as pessoas que compraram a blindagem desta empresa e que se sentirem lesadas podem procurar a Delcon no (41) 3883-7131.