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Empresa nega oferecimento de propina para policiais

Redação - Folha do Paraná
16 ago 2001 às 19:29

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Um problema no envio de correspondências da empresa RS Resgate, sediada em Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, teria sido a causa para incluí-la em um inquérito da Corregedoria de Polícia Civil do Rio de Janeiro. Essa foi a justificativa dada por Esdra Bruder, sócia da empresa, sobre o caso. A RS Resgate está sendo acusada de oferecer propina para policiais civis cariocas, pela recuperação de veículos roubados.

Segundo informações de Esdra Bruder, mulher de Cemiro Bruder Júnior, proprietário da RS Resgate, a distribuição de panfletos propondo prêmios aconteceu em maio. Nesta data, a empresa comecou a operar no mercado como recuperadora de veículos. "A intenção era enviar correspondências apenas para as recuperadoras de carros roubados do Rio de Janeiro. Mas um funcionário se confundiu e colocou os endereços das delegacias do Rio na lista de postagem", afirmou.

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De acordo com informações de Esdra, ao perceber o erro, o seu marido, Cemiro Bruder Júnior, enviou uma carta informando o problema de postagem para a Polícia Civil do Rio de Janeiro. "Tínhamos dado o assunto como encerrado", disse, surpresa com a notícia de que um processo tinha sido aberto. Esdra afirmou que depois desse incidente com a RS Resgate, que estava se formalizando, o seu marido desistiu de abrir a empresa.

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Esdra disse que é comum pagamento de prêmios entre as empresas que recuperam carros. "Só que o prêmio não é oferecido para policiais", garantiu. Mas, pelas investigações da polícia carioca, a RS Resgate criou até uma tabela de preços, que varia conforme o modelo e idade dos veículos. Para os carros com valor acima de 10 mil, o prêmio é de 10% do valor do automóvel. Para aqueles com valor inferior, o percentual cai para 8%. E, caso a devolução seja feita diretamente ao segurado, o valor é de 3%.


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