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Na RMC

Exame de DNA comprova que homem matou prima de 11 anos

Redação Bonde
22 nov 2013 às 08:21

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Laudo final emitido pelo Laboratório de DNA da Polícia Científica do Paraná é a prova final para a comprovação da autoria do crime cometido contra a menina Bruna Ferreira da Costa Ribeiro, 11 anos, no município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Moisés Alves, 20 anos, primo da vítima, está preso desde o dia 15 de outubro, após trabalho de investigação dos policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Delegacia de Quatro Barras. A prisão ocorreu após o corpo da garota ter sido encontrado, parcialmente enterrado e sem roupas, na chácara do pai do suspeito, na localidade de Monte Alegre.

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O resultado que comprovou a participação no crime foi possível a partir de uma mancha de sangue encontrada em cima do cadáver, com o cruzamento de uma amostra de sangue do suspeito.

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O trabalho da Polícia Científica iniciou com o exame do local de crime, onde o perito responsável coletou diversos vestígios. Entre eles, estava um fragmento de galho com uma mancha de sangue. A tentativa de ocultação do corpo da jovem foi feita com pedaços de paus, palhas e outros elementos que havia na mata. "O material foi encaminhado ao Laboratório de Química-Legal do IML, onde os peritos constatam presença de sangue humano no galho e também na bermuda e em outros objetos encontrados no local", explica o responsável pelo Laboratório de DNA do Instituto de Criminalística, Hemerson Bertassoni.

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Com o exame positivo sobre o sangue humano, o material foi em seguida encaminhado para o Laboratório de DNA, que chegou ao resultado final. "O suspeito também apresentou uma lesão grande em um dos dedos da mão, de qual provavelmente saiu bastante sangue, que originou as manchas encontradas", analisa Bertassoni.


CONCLUSÃO - "Este laudo era o único elemento que estava faltando, que mostra, sem sombra de dúvidas, que Alves estava no local em que o corpo foi encontrado. Fechamos assim definitivamente o caso", afirma o delegado operacional do Cope, Cássio André Dias Conceição.


Até agora, o suspeito negava participação no crime. "Durante a reconstituição, já havia sido provado que não tinha possibilidade de a história que ele contava ser verdadeira", complementa o delegado.

Ainda segundo Conceição, ao lado do corpo da menina foi encontrada uma espingarda de pressão quebrada. A menina foi encontrada morta com uma pancada na cabeça. Desde o desaparecimento da menina, na noite do dia 14 de outubro, as principais suspeitas recaiam sobre o primo.


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