O ex-diretor do Departamento de Tecnologia da Informação de um banco de Curitiba teria aplicado um golpe milionário na instituição financeira. Investigações da Polícia Civil dão conta de que o então funcionário teria desviado cerca de R$ 3 milhões do seu local de trabalho. A esposa e a filha do acusado também estão sendo investigadas. As informações são da rádio Banda B.
O executivo é suspeito de lucrar a partir de contratos superfaturados com empresas que prestavam serviços para a área onde ele trabalhava. "Ele decidia as contratações da instituição e tinha um agenciador que direcionava as empresas escolhidas. Por exemplo, em uma atividade de tecnologia que tivesse 10 horas de duração, o ex-diretor exigia que, no papel, fossem colocadas 100 horas para garantir o superfaturamento", explicou o delegado Wallace Brito, da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas.
Conforme a polícia, o acusado também usava uma empresa de fachada e outra intermediária para receber propina. O executivo, que responde ao processo em liberdade, pode ser indiciado por lavagem de dinheiro, estelionato e superfaturamento de contrato.
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Atualmente, a polícia analisa documentos e processos apreendidos na casa do suspeito. (com informações da rádio Banda B)