No final de janeiro, o Tribunal do Júri irá decidir o futuro do autônomo Mayck Aron Irineu, 24 anos, acusado de atirar contra um agente penitenciário no final de fevereiro de 2016 na Rua Hikoma Udihara, Jardim San Fernando, zona leste de Londrina. O crime aconteceu quando a vítima, acompanhada do irmão, coletava carnês de um título de capitalização local. O servidor, na época lotado na PEL 2 (Penitenciária Estadual de Londrina), foi baleado no braço esquerdo e mão direita.
Levado ao HU (Hospital Universitário), o agente sobreviveu. Em depoimento à Polícia Civil, ele afirmou que, ao perceber que seria alvejado, deitou-se no banco do motorista, pegou uma pistola que guardou no porta-luvas e disparou algumas vezes, mas os tiros atingiram a perna de Irineu. Ele foi preso em abril do mesmo ano por policiais do Serviço de Inteligência (P2) no Jardim San Rafael, também na zona leste. Hoje, Irineu permanece detido na PEL 1.
Durante interrogatório na 1º Vara Criminal, o acusado alegou que foi confundido pela Polícia Militar depois que a arma do agente penitenciário foi roubada. A ocorrência foi registrada em 2015. "O suspeito se chamava Maicon, mas os policiais insistiram que eu tinha praticado o assalto", afirmou. Meses depois, Irineu argumentou que foi alvo de um atentado que teria sido planejado pelo próprio funcionário público. "Ele queria descontar o roubo que eu não cometi. Eu escapei e fiquei esperto. Ele (vítima) iria pagar pelo que fez".
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O julgamento está marcado para o dia 30 de janeiro de 2018.