A Justiça de São Paulo condenou na quinta-feira (31) Luiz Eduardo Cirino a 41 anos e oito meses de prisão pelo roubo à residência e o assassinato do casal Sebastião Esteves Tavares, 71, e Hilda Gonçalves Tavares, 68, mortos no dia 17 de novembro de 2006 na casa onde moravam, na rua Caiowaá, no Sumaré (zona oeste de São Paulo).
Cirino também foi acusado de esfaquear o filho do casal, Rogério Gonçalves Tavares. Este, inicialmente, foi apontado como suspeito pelo crime.
O acusado foi condenado por latrocínio - roubo seguido de morte. Na época, durante reconstituição do crime, ele explicou que havia estudado a casa no dia anterior aos crimes. Durante a madrugada daquele dia, pegou uma faca em sua casa e saltou o muro de duas casas vizinhas até chegar a um terraço sobre a área de serviço da residência do casal.
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Na seqüência, por volta das 6h, ele rendeu Hilda, que saiu na área para preparar o café da manhã. Ela teria gritado. Quando ele iria amarrar Hilda, acidentalmente ele fez um corte na idosa. Ela gritou novamente e ele a golpeou, de acordo com a reconstituição.
O marido viu Hilda ser morta, de acordo com a polícia. O homem tentou pedir ajuda saindo em um corredor lateral da casa, que tem saída para o portão de entrada da residência. Segundo a Polícia, nesse local ele foi golpeado e arrastado para a cozinha.
Após golpear o idoso, Cirino bateu à porta do banheiro, onde estava Rogério. Ele abriu a porta e foi golpeado nas costas e teve as mãos amarradas com fita adesiva. A avó de Rogério, Isaura da Purificação Gonçalves, 93 de idade, também estava na casa mas não sofreu ferimentos.
Fonte: Espaço Vital