A juíza Fabiana Leonel Ayres decretou nesta terça-feira (19) a prisão preventiva, aquela que não tem prazo definido, de Bruno Neves Couto, 29 anos, preso pela Polícia Civil sob a suspeita de ter sequestrado o próprio filho. A Guarda Municipal também ajudou nas buscas. Ele teria buscado a criança e percorrido a cidade com ela por aproximadamente cinco horas dentro de seu carro.
Além disso, investigadores obtiveram áudios enviados pelo WhatsApp para a mãe do garoto. Nas mensagens, Couto ameaçou à ex-mulher. Na decisão, a magistrada descreveu como foi a prisão do rapaz. "Ele ofereceu resistência e utilizou o filho como escudo, o que colocou em risco a integridade física e psíquica do menor. Felizmente, este casou resgatado pelos policiais".
Não é a primeira vez que Bruno Couto é detido. Ele responde processos separados de resistência, lesão corporal e desacato, sendo "multireincidente em muitos deles", como dissertou a juíza. Neste caso, foi indiciado por sequestro qualificado e tortura psicológica praticada contra a ex-convivente, cujas penas podem chegar a 13 anos.
Leia mais:
Polícia Rodoviária Estadual apreende seis toneladas de maconha em Sertaneja
Polícia Militar do Paraná lança Operação Natal para garantir segurança de consumidores e comerciantes
Jovem de 22 anos é executado com sete tiros em Apucarana
Inconformado com fim, homem vai atrás de ex-mulher e é atropelado por amigo dela em Arapongas
Apresentado na 10ª Subdivisão Policial, o suspeito negou que tenha sequestrado o filho e duvidou da versão dada à polícia pela mãe do menino. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público, que irá oferecer ou não a denúncia.