Apesar do suposto acordo entre as lideranças da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e as autoridades da área da segurança em São Paulo desde segunda-feira (15), ainda há registro de incêndios a ônibus e confrontos entre policiais e criminosos.
Só na noite desta quarta-feira (18) oito coletivos foram incendiados. Os ataques causaram o recolhimento das frotas de pelo menos cinco empresas antes do final de suas rotas, por volta das 22h. Hoje todos os 23 terminais da capital estão abertos.
Com estes ataques, subiu para 55 o número de ônibus incendiados na capital paulista desde domingo (14). Eles são considerados parte da série mais de 150 ataques promovidos por criminosos desde a sexta-feira passada.
Leia mais:
Dez são presos por emboscada a cruzeirenses; presidente da Mancha continua foragido
Homem de 21 anos é preso por estuprar menina de 14 anos em Telêmaco Borba
Fiscal da prefeitura de Maringá é preso por suspeita de abusar de menino de nove anos
Filho agride mãe após ela pedir que o adolescente fosse para a escola em Apucarana
A madrugada desta quinta-feira (19) teve o registro da morte de pelo menos mais nove suspeitos em confrontos com a polícia em São Paulo. Agora, já são 147 os mortos em confrontos entre bandidos e a polícia desde a última sexta-feira.
O medo, às vezes exagerado das pessoas, fez com que algumas faculdades dispensassem os alunos ontem a noite.
A série de ataques começou após a transferência de 765 presos para Presidente Venceslau, na quinta-feira, em uma tentativa de evitar a articulação de ações criminosas.
No dia seguinte, oito líderes do PCC foram levados para a sede do Deic, em Santana (zona norte de São Paulo). Entre eles estava o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola. No sábado, ele foi levado para a penitenciária de Presidente Bernardes, considerada a mais segura do país.
Fonte: Terra