O júri condenou por unanimidade três acusados de envolvimento no seqüestro e morte dos namorados Liana Friedenbach, 16, e Felipe Caffé, 19, em São Paulo, em novembro de 2003.
Agnaldo Pires, acusado de estupro, foi condenado a 47 anos e 3 meses de prisão; Antônio Matias de Barros, pela acusação de seqüestro, porte de arma e favorecimento pessoal, foi condenado a 7 anos e nove dias (6 anos de detenção e um ano e nove dias de reclusão); e Antônio Caetano da Silva pegou 124 anos por auxílio no seqüestro e no estupro. No Brasil, o condenado fica preso por, no máximo, 30 anos. Cabe recurso.
Os namorados desapareceram no dia 31 de outubro de 2003, depois de mentir para os pais e acamparem um sítio abandonado em Juquitiba.
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Caffé foi morto dois dias depois, com um tiro na nuca. Liana foi violentada e morta a facadas cinco dias após do seqüestro. Os corpos do casal foram encontrados no dia 10 de novembro de 2003.
Um quarto acusado --Paulo César da Silva Marques, o Pernambuco--, acusado de atirar em Felipe, recorreu da sentença de pronúncia e ainda não tem data para ser julgado.
Contudo, o principal acusado do crime deve ser solto nos próximos meses. À época ele tinha 16 anos e cumpre medida socioeducativa na Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor).
A Promotoria já anunciou que pedirá à Justiça a permanência do rapaz na Febem.
Fonte: Folha Online