Um corpo foi localizado por funcionários de uma empresa que fazia a terraplenagem de um terreno baldio no final da avenida São João, zona leste de Londrina, no final da manhã desta segunda-feira (8). A princípio, a vítima seria uma transexual que estaria enterrada de cabeça para baixo há pelo menos oito dias. O trabalhador percebeu quando a máquina resvalou no cadáver. Ele decidiu chamar a Polícia Militar (PM), que isolou o local até a chegada do Instituto de Criminalística e de Instituto Médico-Legal (IML) de Londrina.
Conforme o perito Fábio Mira, foram encontradas duas lesões na região do pescoço, possivelmente ocasionadas por golpes de faca. O rosto apresentava aspectos cadavéricos e não possuía nem olhos nem nariz, além de pouco cabelo. A vítima estava completamente nua.
Nenhum objeto cortante, que poderia ser considerado a arma do crime, foi encontrado pela perícia. O IML recolheu o cadáver, que permanecia sem identificação até o início da noite. A Delegacia de Homicídios instaurou inquérito para apurar o caso.
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Zona Oeste
Um pouco antes, a perícia compareceu até a região do Cilo 3, na zona oeste de Londrina, a pedido da Delegacia de Homicídios. Investigadores localizaram o corpo de uma mulher em meio a uma plantação de milho. Ela também não foi identificada no IML, que recolheu o cadáver, até porque nenhum documento foi encontrado no local. "Estava em avançado estado de decomposição, cerca de três a quatro dias", pontuou Mira.
O perito não soube quantificar quantos ferimentos a vítima apresentava. Por conta da pele enegrecida, já indicando a putrefação, também ficou difícil saber a origem das lesões. "Em uma análise superficial, acredito que possam ser tanto de arma branca como disparo de arma de fogo". O exame de necropsia no IML deve fornecer mais detalhes até a conclusão do laudo da perícia.
(matéria atualizada às 20h)