Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Em São Paulo

Maconha representa 76% do que a polícia apreende

Agência Estado
24 jul 2016 às 10:29

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A apreensão de maconha registrada nas delegacias de polícia de São Paulo representa 76,47% de toda droga recolhida entre janeiro do ano passado e maio deste ano. Das 9,6 toneladas de entorpecentes apreendidas, 7,36 toneladas são da erva, seguida por cocaína (1,8 tonelada). A "liderança" da planta é histórica: se mantém desde 2007, ano mais distante na relação obtida pelo jornal O Estado de S. Paulo por meio da Lei de Acesso à Informação.

A maconha é uma droga que pesa mais: os usuários precisam de porções maiores do entorpecente para o uso, segundo a polícia. É também a mais consumida. O Levantamento Nacional Antidrogas (Lenad), pesquisa feita em 147 municípios em 2012, apontou que 6,8% dos brasileiros já a experimentaram. E 2,9% haviam usado ao menos uma vez no ano anterior.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade


O destaque no perfil das drogas apreendidas nas delegacias de São Paulo é o crescimento repentino de uma quarta categoria, que a Polícia Civil registra apenas como "outras". Trata-se principalmente de drogas sintéticas, como ecstasy e LSD, além de lança-perfume e, mais raro, heroína e haxixe. Só entre janeiro e maio deste ano, foram aprendidos 180 quilos de drogas classificadas como "outros" na cidade. No ano passado inteiro, haviam sido apreendidos 100 quilos. E em 2014, apenas 25 quilos.

Leia mais:

Imagem de destaque
Vítima teve ferimentos na cabeça

Homem é preso em flagrante acusado de agredir e roubar bolsa de idosa em Arapongas

Imagem de destaque
Três suspeitos

Polícia Militar prende na região de Apucarana quadrilha acusada de furtar gado

Imagem de destaque
Após cinco dias interditada

Polícia Rodoviária Federal informa a liberação da BR-277, na Serra da Esperança, em Guarapuava

Imagem de destaque
Crime ocorreu em SP

Em Londrina, comerciante é preso suspeito de latrocínio de PM

A pesquisadora Clarice Madruga, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma das coordenadoras do Lenad, afirma que o crescimento do uso de drogas sintéticas é um fenômeno mundial. "Em São Paulo, a polícia não tem instrumentos para detectar corretamente o que é cada droga sintética. Classificam tudo como ecstasy, mas não sabem o que é realmente", afirma.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo