Familiares e amigos das 22 mulheres assassinadas em Almirante Tamandaré e Rio Branco do Sul (ambos na Região Metropolitana de Curitiba) protestaram na segunda pela manhã, em frente à delegacia de polícia de Almirante Tamandaré, contra a impunidade e lentidão na solução dos casos.
Faixas de protesto e fotos das mulheres foram expostas para demonstrar a indignição. ''Não temos nada a comemorar hoje (segunda, Dia Internacional da Mulher), apenas a lamentar as vidas de nossas mulheres desperdiçadas às custas de nada'', disse Jussara Alves, membro da Comissão do Movimento de Familiares e Amigos das Mulheres Assassinadas.
Segundo o vereador Luiz Piva (PT), também integrante do movimento, apenas o caso do assassinato da professora Teresinha Elisabeth Keep, em fevereiro de 2000, foi solucionado com a condenação do responsável. Outros 19 suspeitos estão presos. Segundo Piva, estes estão envolvidos com o tráfico de drogas na região. Mas, segundo ele, as prisões não foram suficientes.
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