Polícia

"Não teve intenção de matar", diz advogada de professor que esfaqueou casal em motel

15 dez 2020 às 10:02

A defesa do professor Indalécio Alexandre Linares dos Santos, suspeito de assassinar a facadas um homem e tentar matar uma mulher em um motel de Londrina, entrou na noite desta segunda-feira (14) com um pedido na Justiça para que ele seja solto. Ele teve a prisão preventiva, que vale por tempo indeterminado, decretada pelo juiz Bruno Régio Pegoraro e segue detido no Centro de Triagem, localizado na Avenida Dez de Dezembro.


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O rapaz que morreu foi identificado pelo Instituto Médico Legal como Rodolfo Delamuta. A moça, Ligéia Fernanda Rodrigues Fernandes, está internada na Santa Casa. A advogada Irene de Fátima Hummel, que defende o professor, afirma que ele foi sequestrado. "Os fatos ainda estão distorcidos. O casal usava uma faca ameaçando o meu cliente e consumia crack dentro do veículo. Em seguida, já no final da viagem, ordenaram que ele fosse para o motel", explicou.


Na solicitação, a advogada quer a transferência do suspeito da cadeia para uma clínica psiquiátrica. Ela argumenta que o sequestro foi planejado, mas não contou com a participação de outras pessoas. "Eles se encontraram quando o Indalécio saía de um supermercado. O homem pediu ajuda, falou que sua mulher estava passando mal e precisava ir ao hospital. Quando entraram no carro, o casal mostrou duas facas (apenas uma foi apreendida pela polícia) e começou a ameaçar. Os dois são de São Paulo e viviam cometendo furtos", ponderou.

Veja mais detalhes sobre o caso na Folha de Londrina.


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