Para tentar solucionar o problema de congestionamento de chamadas de emergência para as polícias, Siate e Corpo de Bombeiros de Curitiba e região metropolitana, o governo reformulou o serviço de telefone 190. O serviço, que antes atendia apenas as chamadas da Polícia Militar, passa a funcionar integralmente com a Polícia Rodoviária, Corpo de Bombeiros, Siate e Polícia Civil. A expectativa é que a central atenda cerca de 11 mil chamadas diárias, o dobro de quando operava apenas atendento ao Centro de Operações da Polícia Militar (Copom).
A Central Integrada de Emergência já estava funcionando há dois meses, de forma experimental, mas nesta segunda-feira foi inaugurada oficialmente pelo governador Jaime Lerner, o secretário da Segurança Pública, José Tavares, e o comandante da Polícia Militar, Gilberto Foltran. O comandante adianta que o aumento do número de chamadas não deve causar congestionamento nas linhas. "A capacidade do programa permite atender 30 mil chamadas diárias", salienta.
De acordo com Foltran, o serviço vem atender a demanda da população e evitar justamente um problema operacional, de congestionamento nas linhas, que vinha ocorrendo. A avaliação do comandante sobre o tempo em que o serviço operou experimentalmente é positiva. "Já estava na hora dos bancos de segurança de Curitiba e região metropolitana passarem a funcionar integralmente", avalia. "E o primeiro passo é integrar a comunicação."
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A integração do atendimento dos serviços das polícias e dos Bombeiros pelo telefone 190 faz parte do Programa Paraná Mais Segurança. Além de Curitiba, os municípios de Almirante Tamandaré, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo Magro, Colombo, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Piraquara e São José dos Pinhais são cobertas pelo novo serviço.
A Central Integrada de Emergência deverá se estender também para os outros 15 Batalhões da Polícia Militar do Interior do Estado. "A expectativa é agregar mais cidades, mas o nosso grande desafio era Curitiba e região metropolitana por ser a região que atende o maior número de solicitações do Estado", conclui Foltran.