A Delegacia de Vigilâncias e Capturas de Curitiba concluiu, nesta segunda-feira (18), inquérito policial referente a morte da universitária Louise Sayuri Maeda. Para o delegado Marcelo Lemos de Oliveira, pequenos desvios de dinheiro motivaram o crime.
Louise era supervisora de Fabiana Perpétua de Oliveira, 20 anos, Márcia do Nascimento, 21. Márcia desviava pequenas quantias em dinheiro do caixa, não contabilizando a venda no sistema. Louise descobriu o esquema e iria delatá-lo aos seus chefes.
Os donos da empresa, em depoimento, disseram que não houve desvio de dinheiro, porque a lanchonete trabalhava com margem de erro de aproximadamente R$ 30 por dia. Márcia agia dentro dessa margem, não gerando desconfiança.
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Louise Maeda estava desaparecida desde 31 de maio. O corpo da jovem foi encontrado dia 17 de junho, às margens do Rio Iguaçu, em Curitiba. A universitária foi morta com tiros na cabeça e o corpo dispensado no rio. Logo depois de encontrar o corpo de Louise Maeda, a Polícia Civil prendeu três pessoas. Fabiana Perpétua de Oliveira e Márcia do Nascimento eram colegas de trabalho da vítima. Elvis de Souza, 20 anos, era namorado de uma das jovens e quem teria executado a universitária.
A morte de Louise Maeda foi motivada por vingança. As colegas estavam com ódio da chefe, que teria descoberto uma série de furtos ocorridos no caixa da iogurteria em que todas trabalhavam. "O Ministério Público acompanhou desde o começo as investigações. Encaminhamos o inquérito concluído à Justiça, que decidirá o futuro do trio", explicou o delegado.
Na última semana, os três suspeitos da morte Louise Sayuri Maeda tiveram suas prisões preventivas decretadas.