A Polícia Federal (PF) prendeu preventivamente ontem (26) oito pessoas investigadas na Operação Persona. Um dos procurados está foragido. Na quinta (25), o juiz Alexandre Cassetari da 4ª Vara Criminal Federal de São Paulo decretou as nove prisões preventivas a pedido do Ministério Público Federal. As informações são da Procuradoria da República no Estado de São Paulo.
A Operação Persona, desencadeada no último dia 16, teve o objetivo de desarticular um esquema de fraude envolvendo empresários brasileiros e uma multinacional norte-americana do ramo de serviços e equipamentos de alta tecnologia para redes de computadores empresariais, internet e telecomunicações.
Das oito pessoas presas preventivamente ontem, seis já estavam em prisão temporária desde o início da ação: José Roberto Pernomian Rodrigues, Paulo Roberto Moreira, Carlos Roberto Carnevali, Helio Benetti Pedreira, Cid Guardia Filho, o Kiko, e Moacyr Alvaro Sampaio. Os seis foram transferidos hoje para uma prisão em Guarulhos (SP). A prisão preventiva tem duração de 30 dias, enquanto a temporária, de apenas cinco dias.
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Foram presos preventivamente também Fernando Machado Grecco e Marcelo Naoki Ikeda. Ernani Bertino Maciel, com prisão preventiva decretada, está foragido. As prisões provisórias foram decretadas sob o fundamento de ameaça à ordem econômica e a conveniência da instrução penal, ou seja, a justiça entende que soltos, os investigados poderiam influenciar testemunhas e outros investigados.
No último dia 16, em decorrência das investigações da Operação Persona, realizada pelo Ministério Público Federal, Receita Federal e Polícia Federal (PF), 40 pessoas foram presas temporariamente. Segundo a Procuradoria da República, com a aspiração das prisões temporárias, de cinco dias, renováveis por mais cinco, agora apenas os oito investigados presos provisoriamente ontem continuam encarcerados.
O juiz Cassetari indeferiu, na quinta, o pedido de restituição de mercadorias do estoque da empresa Mude, uma das envolvidas na investigação. A Mude alegou que as mercadorias não integravam eventual material de delito. Segundo o juiz, o material apreendido ainda precisa ser avaliado pela PF e pelo Ministério Público Federal.
Em nota à imprensa, a Mude disse que está colaborando plenamente com as investigações e que seus dirigentes estão à disposição da Polícia Federal para depoimentos e informações.
As informações são da ABr.