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Teve agressão

PM e GM usam balas de borracha para esvaziar rua Paranaguá após vitória do Brasil

Redação Bonde
25 nov 2022 às 10:22
- Reprodução
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Uma ação da Companhia de Choque da PM (Polícia Militar) e da GM (Guarda Municipal) de Londrina, ocorrida na noite desta quinta-feira (24), gerou revolta entre os torcedores que comemoravam a vitória da Seleção Brasileira em bares e outros estabelecimentos comerciais da rua Paranaguá, no Centro da cidade.


Após as 22h, policiais e guardas municipais esvaziaram o local com balas de borracha e, segundo torcedores, agiram de forma violenta. Durante a ação, o repórter Guilherme Marconi, do grupo Folha de Londrina, foi agredido por um GM.

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"Em poucos minutos de ação já não tinha mais ninguém na rua e eles continuaram a agredir. Presenciei eles agredindo um pessoal em uma conveniência, vindo para cima com bala de borracha e me apresentei como jornalista. Perguntei quem estava no comando da ação, porque queria entender o que estava acontecendo, afinal, estavam usando força para tirar as pessoas de lá. Só que, nesse momento, fui empurrado por um guarda e, também, vi uma menina levando uma rasteira na minha frente", conta o jornalista.

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Ao perceberem a ação dos agentes, os torcedores reagiram arremessando garrafas contra os policiais e guardas municipais. Segundo os presentes, os oficiais estavam aguardando as 22 horas para iniciar a ação.


Moradores do local, que é conhecido por abrigar diversos bares e receber centenas de pessoas todas as noites, reclamaram do barulho excessivo e elogiaram a ação da PM e da GM.

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O coordenador da GM de Londrina, Pedro Ramos, irá conceder uma entrevista coletiva à imprensa na manhã desta sexta-feira (25).


No BO (boletim de ocorrência), a PM registrou que os policiais orientaram o responsável por um estabelecimento comercial a abaixar o som e ele se negou. Com isso, recebeu voz de prisão.

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Ainda de acordo com o registro oficial da PM, o detido resistiu e desobedeu às ordens dos policiais e, por isso, os agentes precisaram usar a força e algemas. Neste momento, as pessoas que estavam ao redor arremessaram garrafas e danificaram duas viaturas.


Confira o BO na íntegra:

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Após diversas reclamações de perturbação do sossego alheio na rua Paranaguá, sendo especificado um estabelecimento comercial na via citada, equipes policiais militares deslocaram para o devido atendimento da ocorrência. 

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No local, foi constatado que no bar mencionado havia diversas pessoas aglomeradas em seu interior e na parte externa e que o som era audível a mais de 100 metros de distância. Ao contatar o responsável pelo estabelecimento e orientar que abaixasse o som, este se negou e, em razão da contravenção penal, recebeu voz de prisão. 

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Nesse momento, o detido resistiu e desobedeceu às ordens emanadas, sendo necessário o uso de força e de algemas para a sua contenção. 


As demais pessoas que estavam próximas, ao perceberam a ação policial militar, começaram a arremessar garrafas contra os militares estaduais, vindo a danificar duas viaturas. 


Em resposta, foi imprescindível a dispersão dos que ali estavam, seguindo a doutrina prevista para tanto, de modo a restaurar a ordem pública. O detido foi encaminhando para lavratura do TCIP e liberado posteriormente. 


A Guarda Municipal de Londrina esteve no local também atendendo a ocorrência e lavrou um termo de constatação. 


O bar já foi alvo de denúncias de perturbação do sossego em datas anteriores e, por conta delas, alvo de Operações AIFU, nas quais, em duas oportunidades, houve a lavratura de auto de infração em decorrência do som que extravasa do local.


O secretário municipal de Defesa Social, Pedro Ramos, afirmou em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (25) que a corporação foi para o local após inúmeras ligações de moradores denunciando perturbação de sossego, uso indevido de alvará, falta de acesso às ruas e pessoas bebendo em via pública, o que é proibido na cidade entre 22h e 8h. 


“Encontramos pessoas exaltadas, com sinais de embriaguez na rua e isso fez com que na hora que começamos a fiscalizar gerasse o comportamento hostil. Depois de gerado o conflito tem que dar exaurimento. Não pode recuar e nem perder a força, sob pena do município e do Estado serem vencidos por arruaceiros", classificou. (Colaborou Pedro Marconi)

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