A Polícia Civil de Apucarana concluiu nesta sexta-feira (8), a Operação Bela Vista, que prendeu 11 suspeitos de envolvimento em tráfico de drogas, tortura e homicídio em Apucarana. Conforme o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (17º SDP), José Aparecido Jacovós, as investigações começaram há pelo menos seis meses quando dois corpos esquartejados foram localizados dentro de uma fossa, no Parque Bela Vista. O chefe do bando, Amador Mariano da Silva, já estava preso na Penitenciária Estadual de Londrina II (PEL II), comandava todas as ações da quadrilha por um celular.
De acordo com o delegado, os dois corpos localizados eram de usuários de drogas que estavam desaparecidos. "Depois nós encontramos os corpos em um cafezal no Parque Bela Vista. Descobrimos que as vítimas tinham sido mortas em razão de serem usuárias de drogas e não pagarem dívidas que tinham com a quadrilha."
Conforme Jacovós, a operação teve quatro fases. E há também uma travesti desaparecida. "Este travesti que está desaparecido foi torturado pela quadrilha. Existe áudios onde o chefe da quadrilha de dentro da PEL II mandou a quadrilha dar uma surra nele. Chegaram nessa surrar a quebrar as pernas do travesti."
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A última fase da operação foi concluída nesta sexta-feira (8) com a prisão da mulher do chefe da quadrilha e com a prisão de mais dois componentes do grupo. "Depois quando o travesti se recuperou veio até a delegacia e foi ouvido. Atualmente, o travesti encontra-se desaparecido. Por isso, a polícia suspeita que a quadrilha esteja envolvida no desaparecimento dele também." A partir das interceptações telefônicas a polícia conseguiu prender 11 suspeitos. No entanto, há outros suspeitos ainda não localizados.