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Operação do Denarc

Polícia Civil desarticula ‘disque-droga’ e clínica que fraudava exames toxicológicos

Luís Fernando Wiltemburg - Redação Bonde
11 out 2022 às 13:10

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- Reprodução/PCPR
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Uma operação da PCPR (Polícia Civil do Paraná) desarticulou uma organização criminosa que vendia drogas por entrega em domicílio e teria uma clínica aliada em Londrina para fraudar exames toxicológicos para obtenção de CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Policiais civis deram cumprimento a 14 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão em Londrina, Faxinal e Manoel Ribas desde as primeiras horas desta terça-feira (110.


Segundo o delegado do Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos) em Londrina, Adilson José da Silva, as investigações da PCPR indicaram a associação de várias pessoas para o tráfico de drogas em Londrina - parte dos suspeitos já estão presos, já cumpriram penas ou são monitoradas por tornozeleira eletrônica.

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Os mandados de prisão expedidos contra quem já está sob custódia são encaminhados ao Deppen (Departamento de Polícia Penal) do Paraná para cumprimento. 

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No esquema, um casal faria a entrega de drogas em vários pontos de Londrina que eram encomendadas por meio de aplicativos de mensagens. Outros suspeitos guardavam a droga em suas residências e outros, sob a camuflagem de entregadores ou de motoristas por aplicativos, faziam a distribuição dos entorpecentes.

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“O principal suspeito pela revenda das drogas não mantinha entorpecentes em sua casa. Ele já havia sido preso pelo Denarc no ano passado e já estava na rua de novo. Já foi condenado em outros estados e era monitorado por tornozeleira na época. Agora, volta para a prisão com um novo mandado contra ele”, diz o delegado.


Na operação, os policiais civis apreenderam maconha fracionada, um tablete de cocaína de cerca de um quilo e armas de fogo. 

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Fraude contra o Detran


Durante a apuração, os investigadores descobriram que um dos suspeitos, que é usuário de drogas, utilizou-se de serviços irregulares de uma clínica para fraudar exame toxicológico do Detran (Departamento de Trânsito). 


De acordo com o delegado, para que o exame não indicasse o uso de substâncias ilegais, o suspeito teria levado outra pessoa que não é usuária para a coleta de sangue, evitando ser reprovado no teste. 


Embora não haja comprovação de outras situações semelhantes, a Polícia Civil suspeita que este não seja o único caso. “Esse traficante, que também usava maconha e que certamente seria reprovado no teste, recebeu essa indicação de outra pessoa que, por certo, também já se valeu desse subterfúgio. Vamos informar o Detran para que haja o descredenciamento desta clínica e medidas criminais, obviamente, serão tomadas contra isso”, afirma o delegado. 


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