A Polícia Civil identificou cinco suspeitos de incendiar um ônibus da TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina) na noite da última sexta-feira (15), no Jardim Bandeirantes, zona oeste da cidade.
Conforme o delegado chefe da 10ª SDP (Subdivisão Policial), Osmir Ferreira Neves Júnior, o inquérito policial está sendo instruído. As oitivas do motorista, testemunhas e dos cinco suspeitos foram realizadas nesta quarta-feira (20). Como a Justiça ainda não autorizou a prisão do grupo, eles foram ouvidos e liberados em seguida.
De acordo com o delegado chefe, as investigações apontaram que o incêndio foi uma represália a um homicídio em Cambé registrado algumas horas antes. Os cinco poderão responder por incêndio, porte ilegal de arma e associação criminosa. Todos têm passagens pela polícia.
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O incêndio
Um ônibus da TCGL foi incendiado na rua Serra de Santana, no Jardim Bandeirantes, zona oeste da cidade, na noite de sexta-feira (15). Conforme a PM (Polícia Militar), por volta das 23h30, o motorista do ônibus parou em um ponto neste endereço, atendendo a solicitação de um casal que desceria no local.
De acordo com a PM, quando ele abriu a porta foi rendido por um homem armado com revólver e outros três homens que entraram no veículo e começaram a despejar gasolina. Segundo testemunhas relataram à polícia, assim que o motorista e os passageiros desceram, o trio incendiou o veículo.
Na ocasião, o porta-voz do 5º BPM (Batalhão da Polícia Militar), tenente Emerson Castro, informou em nota que a PM estava tratando o caso a princípio como represália da morte de um traficante daquela região. "Não há indícios neste momento de que este caso seja um ataque de alguma facção criminosa."
As investigações da Polícia Civil comprovaram a motivação por represália e Neves Júnior ressaltou que não se trata de ataque de facção criminosa.
Em abril de 2013, um outro ataque a ônibus também aconteceu no mesmo local. Na ocasião, os passageiros tiveram os pertences roubados e os criminosos também atearam fogo, destruindo completamente o veículo.