A hipnose foi o artifício utilizado pelo Instituto de Criminalística, em Curitiba, para ajudar José Correia, 46 anos, o namorado da balconista Celina Scudeler, 41, a descrever as características físicas dos dois homens que invadiram a residência onde o casal estava, no Jardim San Remo (Zona Oeste), e mataram a balconista com um tiro na nuca. O crime aconteceu na noite do dia 29 de novembro.
De acordo com o delegado-operacional Lanevilton Moreira, que cuida do caso, Correia foi levado até a capital do Estado para se encontrar com um médico, que o hipnotizou e, dessa forma, o fez lembrar de cenas do crime e de características dos suspeitos. No entanto, apenas um retrato falado, de um homem magro, moreno, cabelo escuro e encaracolado, de aproximadamente 1m70 de altura foi divulgado. ''Não posso divulgar o outro retrato porque a testemunha não soube precisar características físicas, o que pode causar confusões'', justificou Moreira.
Com a divulgação do retrato-falado, a polícia espera o ''retorno da população'' para chegar aos assassinos. Questionado sobre o fato de Celina ter sido morta com um tiro pelas costas, algo que não é comum em latrocínios - roubo seguido de morte -, o delegado declarou que os dados objetivos levantados pela polícia dão a indicação de que realmente se trata de um latrocínio, apesar de classificar o ato dos bandidos como uma crueldade.
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>> Veja o retrato falado do assassino na matéria da Folha de Londrina