A PF (Polícia Federal) deflagrou, nesta quinta-feira (23), a Operação Segurança Legal VIII em todo o Brasil, na qual 463 policiais fizeram fiscalizações para atuar no combate a empresas clandestinas de segurança privada.
A Operação aconteceu em 25 capitais, além do Distrito Federal e em 96 unidades descentralizadas da PF no País, incluindo Londrina. O objetivo dos policiais envolvidos nas fiscalizações era encerrar a atividade de empresas de segurança privada que atuam sem a autorização da Polícia Federal.
Ao todo, foram fiscalizados 488 estabelecimentos, entre casas noturnas, comércios, condomínios e outros.
Leia mais:
Em Londrina, comerciante é preso suspeito de latrocínio de PM
Homem ameaça companheira, é preso e debocha de policiais urinando no chão em delegacia em Arapongas
Adolescente é apreendido após ser acusado de roubar bolsa de idosa em Londrina
Passageira de moto morre em acidente com ônibus na BR-369, em Rolândia
Em Londrina, três empresas que prestam serviços de terceirização de mão de obra e de monitoramento de câmeras e alarmes foram fiscalizadas. Os policiais identificaram, em uma delas, atividades que aconteciam sem a autorização da PF.
Nesta empresa, foram apreendidos um revólver calibre 38 sem registro, cinco munições calibre 38, duas placas balísticas, um par de algemas, um cassetete, um spray de gás e dois coletes táticos.
RISCO
Segundo a Polícia Federal, a contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os “seguranças” clandestinos não se submetem ao controle da corporação quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica.
Além disso, as empresas clandestinas não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela PF podem prestar estes serviços e contratar vigilantes.