A Polícia Civil do Rio de Janeiro inocentou duas acusadas que supostamente teriam participado do ataque ao ônibus 350, Penha, no Rio de Janeiro, na noite do dia 29 de novembro. No massacre, cinco pessoas morreram queimadas e outras 14 se feriram.
Foram liberadas uma adolescente de 13 anos e a namorada do suposto mandante do ataque, Anderson Gonçalves dos Santos, 25, o Lorde, Brenda Lizer dos Santos, 19. Ela é acusada de fazer sinal para o ônibus parar.
Segundo a polícia, Lorde confessou ter sido o mandante do atentado, mas negou ter ordenado as mortes.
Leia mais:
Homem é preso em flagrante acusado de agredir e roubar bolsa de idosa em Arapongas
Polícia Militar prende na região de Apucarana quadrilha acusada de furtar gado
Polícia Rodoviária Federal informa a liberação da BR-277, na Serra da Esperança, em Guarapuava
Em Londrina, comerciante é preso suspeito de latrocínio de PM
Lorde teria ordenado o crime para vingar a morte de cúmplices em ações da Polícia Militar (PM). Dois dias após o ataque, quatro homens apareceram mortos a tiros dentro de um Meriva, na Penha. A polícia apontou o traficante Paulo Rogério Souza Reis, o Mica, também do Morro da Fé e inimigo de Lorde, como o mandante das execuções. Os quatro mortos teriam participado do ataque ao ônibus.
De acordo com a polícia, a ordem de Lorde era para incendiar o ônibus e não as pessoas. Mas um dos criminosos teria tentado roubar o ônibus e a cobradora o enfrentou. Na confusão, a porta de trás não foi aberta e cinco morreram.
A adolescente de 13 anos, que disse ter participado da ação e que Lorde era o mandante, mudou seu depoimento e será liberada. Testemunhas não reconheceram nem a adolescente, nem Brenda.
A polícia ainda procura um participante do crime. É um traficante conhecido como André Bocão.
Fonte: Terra e Folha de S.Paulo