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'Controle do tráfico'

Polícia prende quatro suspeitos de matar 15 pessoas

Agência Estadual de Notícias
12 ago 2010 às 17:47

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Policiais da Delegacia de Homicídios prenderam, na madrugada de quinta-feira (12), Érique Felipe Dias, 20 anos. A prisão de Dias se soma a outras três, que levaram à solução de, pelo menos, 15 assassinatos ocorridos na Cidade Industrial de Curitiba, em junho e no mês passado. Também foram identificados cinco suspeitos de participar dos crimes, que estão foragidos. O motivo das mortes, no maior bairro da capital e um dos mais violentos, seria a disputa pelo controle do tráfico de drogas.

Dias foi preso em um acampamento, na divisa de Curitiba e Campo Largo. Ele estava com 74 pedras de crack, um colete à prova de balas, uma espingarda calibre 12 e munição para pistola ponto 40. De acordo com a investigação, o rapaz é suspeito de cinco homicídios, entre os quais o do policial civil Antônio Fernandes, ocorrido em 27 de fevereiro do ano passado.

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Antes dele, foram detidos Jéferson Majewski, 19 anos, envolvido no homicídio de Fabiano José Alves, em 4 de julho; Jean Perterson da Costa Farias, 22, na morte de Willian de Souza Martins, em 29 de junho, e Carlos Augusto Veras, 21, na de Alessandro Machado, em 6 de junho.

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De acordo com a delegada-chefe da DH, Vanessa Alice, foram realizadas diversas operações na CIC para solucionar os assassinatos e coibir crimes. "Foram apreendidas armas, drogas, veículos e dinheiro que movimentavam o tráfico na região", diz a delegada. A identificação dos dois grupos rivais e dos líderes de cada um deles, de acordo com ela, só foi possível graças a essas operações.

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GANGUES


Majewski e Farias fazem parte da quadrilha rival à de Veras e Dias. Os dois grupos disputavam o tráfico de drogas na CIC, depois da prisão de Eder Conde, pela Polícia Federal, em 19 de maio. A quadrilha de Conde movimentava 100 quilos de cocaína por trimestre, segundo informações da PF, na época da prisão.

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Veras seria o fornecedor de armas e munições e está preso desde 16 de julho, por porte ilegal de arma de uso restrito e formação de quadrilha. Do grupo dele também estão identificados Marco Aurélio dos Santos, 30, apontado como líder da quadrilha, e Lucas Vinícius de Oliveira Pereira, 29. Os dois têm mandados de prisão por homicídio e estão foragidos. Santos também tem mandado de prisão por homicídio, em Campo Largo, e seria autor de outros quatro homicídios ocorridos na CIC.


Do grupo rival, além de Majeviski, preso na sexta-feira (6) da semana passada, e autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, e de Jean Farias, preso em 27 de julho, a polícia também identificou Diandro Cláudio Melanski, 32, líder do grupo; Adilson Mendes, 30, e Rodrigo de Oliveira Leal, 29. Os três estão foragidos.

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INVESTIGAÇÃO


As investigações foram comandadas pela delegada Camila Chies Cecconello, que pediu à Justiça mandados de prisão contra os nove integrantes dos grupos, por suspeita de envolvimento em homicídios e tráfico de drogas. "O objetivo das prisões, além de punir os envolvidos, é levar segurança à população da região, acabando com a guerra existente entre as quadrilhas", disse a delegada Camila.

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De acordo com a polícia, os grupos de bandidos usavam metralhadoras. Algumas mortes ocorreram durante o dia, na rua, como a de Alessandro Machado, 33, morto em 7 de julho, numa praça na Vila Nossa Senhora da Luz. Outras vítimas dos dois grupos foram Gilson Patrick da Costa Farias, 18, morto em casa, 21 de junho; e Robson Santana da Costa, 22, morto a tiros de pistola calibre 40, em 13 de julho, quando saía de uma borracharia na Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, ao meio-dia.


Os quatro acusados dos homicídios estão presos no Centro de Triagem II, em Piraquara, à disposição da Justiça. A polícia pede que a população ajude na localização dos seis foragidos. Informações sobre eles podem ser dadas pelo telefone (41) 3360-1400, na Delegacia de Homicídios.


REDUÇÃO

A Secretaria da Segurança Pública tem intensificado as ações para redução e solução de homicídios no Paraná. As polícias Civil e Militar trabalham em conjunto para coibir o tráfico de drogas e os jogos clandestinos, responsáveis por 71% dos assassinatos ocorridos na capital. No Paraná, essas e outras ações contribuíram para a solução de mais de 50% dos homicídios ocorridos neste ano.


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