O delegado de Medianeira, Valmor Treib, retificou ontem as informações relacionadas à morte de Pedro Lourenço, um idoso de 88 que faleceu na Fundação Jandira Áurea Zílio, na tarde de terça-feira após se envolver em uma discussão com o colega do lar para idosos, João Leopoldo Nering, 54 anos.
Segundo o delegado, que classificou o caso como fatalidade, o idoso morto foi agredido no braço esquerdo com uma muleta e não com uma faca como havia sido informado à FOLHA no dia anterior
Treib confirmou que houve realmente uma discussão entre os dois e que Nering teria usado a própria muleta contra o braço de Lourenço. ''Tudo leva a crer que foi uma fatalidade'', apontou.
Leia mais:
Homem é preso em flagrante acusado de agredir e roubar bolsa de idosa em Arapongas
Polícia Militar prende na região de Apucarana quadrilha acusada de furtar gado
Polícia Rodoviária Federal informa a liberação da BR-277, na Serra da Esperança, em Guarapuava
Em Londrina, comerciante é preso suspeito de latrocínio de PM
O delegado afirmou que somente após receber o laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) - o exame preliminar apontou infarto como causa da morte - teria condições de precisar se houve um crime ou uma fatalidade. Mesmo assim, Nering foi autuado em flagrante por homicídio simples e permanecia detido ontem à disposição da Justiça. Ele também destacou que, ''em princípio, pelos depoimentos tomados hoje (ontem) não houve negligência por parte da direção do lar''.
A provedora da Fundação, Angela Felini, reforçou que tudo não teria passado de uma grande fatalidade. Ela reiterou que o desentendimento teria ocorrido por causa de um cinzeiro e que a agressão teria sido praticada com a bengala que Nering usava.
''Nunca houve faca, porque todos comem não permitimos o uso de talheres cortantes a ninguém'', completou. Angela garantiu que os funcionários do lar agiram prontamente, prestaram socorro à Lourenço e acionaram o Corpo de Bombeiros mas que os socorristas não tiveram tempo hábil para prestar socorro.
Folha de Londrina