Um posto de combustíveis de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), sofreu o segundo atentado em menos de 15 dias na madrugada desta quarta-feira (21). Segundo informações da Polícia Militar (PM), foram disparados pelo menos quatro tiros contra as bombas e a fachada do estabelecimento.
A corporação informou que foi chamada por volta das 5h, após receber uma denúncia por telefone. No local, os policiais teriam recolhido as quatro cápsulas de munição, de uma pistola nove milímetros. Ao fazer o patrulhamento, porém, não encontraram os autores dos disparos.
O posto é um dos que vende gasolina a preços abaixo da média na RMC. No final de outubro, pouco antes do Feriado de Finados, vários estabelecimentos surpreenderam os consumidores ao aumentar o combustível de R$ 2,30 para R$ 2,80 o litro, aproximadamente.
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O aumento fez o Procon-PR multar o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis (Sindicombustíveis-PR) em mais de R$ 1,1 milhão. O órgão e o Ministério Público do Paraná (MP-PR) também pediram que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investigasse o caso, para verificar se de fato houve abuso por parte das empresas.
De acordo com o MPPR, após o ataque o dono do posto procurou o Grupo de Atuações Especiais de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pela segunda vez para relatar o crime - a primeira procura ocorreu após o primeiro tiroteio. O Gaeco pediu uma perícia no local para saber qual arma foi usada e quantos tiros atingiram o posto. Até o momento, segundo o MPPR, os promotores não podem fazer suposições sobre o fato.(Atualizado às 17h42)