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Ao lado de igreja

Preso trio suspeito de espancar mulher até a morte

Agência Estadual de Notícias
11 nov 2010 às 14:55

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Policiais da Delegacia de Homicídios prenderam três suspeitos do assassinato de Silvana Ignácio de Castro, 34 anos. Ela foi encontrada morta, em 23 de outubro, ao lado da igreja na esquina das Ruas Brasílio Itiberê e Felipe Camarão, Vila Torres, Prado Velho, com marcas de agressão na cabeça.

Foram presos Fabrício Garcia da Silva, 24 anos, Edi Carlos Gregório da Silva, 32, e Ednilson Aparecido Ortiz de Freitas, 28, que estavam com prisões preventivas decretadas. "A vítima foi brutalmente assassinada com golpes de barra de ferro", explicou a delegada Camila Chies Cecconello. Os suspeitos foram presos entre domingo (07) e quarta-feira (10). Os três foram indiciados por homicídios e removidos para o Centro de Triagem II, em Piraquara.

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De acordo com a delegada, Freitas é suspeito também de ter cometido outro homicídio e duas tentativas de homicídio na mesma rua, em 21 de setembro. "Ele é foragido da Colônia Penal Agrícola, onde cumpria pena por roubo e porte ilegal de arma", informou Camila.

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Segundo a investigação, o corpo da mulher estava no local há pelo menos 12 horas. "Provavelmente ela foi carregada, morta, até o local. Com essa informação, iniciamos imediatamente as investigações e descobrimos que a vítima morava em um depósito de recicláveis na Vila Torres", detalhou a delegada.

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No barracão, a polícia encontrou marcas de sangue no quarto da mulher, localizado na parte superior do depósito, e no quarto de um dos suspeitos, Fabrício da Silva, que também residia no local. "No quarto de Silva, também localizamos os pertences da vítima e uma mala com panos sujos de sangue". As marcas também foram vistas na escadaria dos quartos até o térreo do depósito.


DÍVIDA

Na continuidade das investigações, a polícia descobriu que Silvana teria sido morta porque tinha uma dívida de drogas com Freitas. "Ele frequentava o barracão, vendia entorpecentes para Silvana e tinha ajuda de Silva", diz a delegada. O suspeito Edi Carlos teria fornecido a barra de ferro e auxiliado Silva e Freitas a golpearem Silvana até a morte. "A vítima havia sido agredida por Edi Carlos em setembro deste ano e havia relatado a amigos que estava com muito medo de ser morta, devido à dívida que havia contraído". Alguns dias após o homicídio, foi ateado fogo no barracão de recicláveis onde a vítima, Edi Carlos e Silva costumavam dormir.


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