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Crime encomendado

Presos da PEL II comemoraram morte de agente, diz delegado

Redação Bonde
16 jun 2015 às 10:38

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Todos os indícios levam a crer que o assassinato de Kevin de Souza, 21 anos, foi encomendado. A afirmação é do delegado chefe da Polícia Civil de Cambé, Jorge Barbosa. "Assim que a morte do agente foi confirmada, houve uma grande movimentação na unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL), onde a vítima trabalhava", revelou, em entrevista à CBN Londrina. Os presos começaram a gritar e comemorar a execução, conforme o delegado.

O crime aconteceu no Jardim Silvino, em Cambé, por volta das 18h30 de ontem. Quando chegava em casa, Kevin foi surpreendido pelo atirador. Cerca de quatro horas depois, policiais militares da 4ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) localizaram o suspeito Guilherme Bertha Alves Miranda no Conjunto Aquiles Stenghel, na zona norte.

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"A princípio, ele negou a autoria mas, no decorrer dos questionamentos, acabou confessando e indicou o local onde havia drogas e armas escondidas. Depois da presença do advogado, ele se reservou no direito de permanecer calado e afirmou que falará apenas em juízo", disse.

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Testemunhas e familiares de Kevin prestaram depoimento durante a madrugada. Em estado de choque, a namorada dele reconheceu o atirador e desmaiou em seguida. "Dois primos e o pai da vítima também reconheceram o suspeito", acrescentou o delegado.


Miranda também teria visitado a casa do agente na semana passada e perguntado sobre uma casa para alugar nas redondezas. Esse é outro indício que pesa contra o suspeito. "Isso mostra que ele já tinha a intenção de praticar o crime. Nesse dia, Kevin percebeu a movimentação estranha e não saiu de casa. Depois, ligou para um amigo que também é agente e contou sobre a visita de um estranho à sua casa".

A Polícia Civil trabalha para coletar o máximo de provas possíveis. O mandante do crime pode ser algum detento da própria penitenciária, ainda segundo Barbosa. "Sabemos que Miranda é traficante da pesada e agiu sob o comando de alguém. Hoje, com os celulares, fica difícil fazer o controle da comunicação dentro dos presídios. Ele vai segurar a identidade do mandante até o fim porque, se falar, morrerá", finalizou. (Com informações da CBN Londrina).


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