A Delegacia de Homicídios de Londrina (DHL) abriu inquérito para investigar a morte de Felipe Celino dos Santos, 19 anos, assassinado a tiros dentro de um bar na avenida Luigi Amorese, no jardim Vila Rica, durante a tarde da última terça-feira (13). O Instituto de Criminalística encontrou diversas cápsulas de pistola 9mm que serão usadas para confronto balístico. Havia poucas pessoas no estabelecimento, e nenhuma saiu ferida, o que reforça, para a polícia, a hipótese de que os atiradores tenham entrado apenas para executar o jovem. Eles fugiram logo em seguida.
Quando menor, Santos foi apreendido por tráfico de drogas. O processo judicial, que correu pela 2ª Vara da Infância e Juventude, foi concluído em setembro do ano passado após julgamento de apelação criminal pelo Tribunal de Justiça por parte da defesa do réu. Quando apreendido, Felipe conquistou medida socioeducativa de semiliberdade após sentença proferida em primeira instância, decisão que não foi reformulada pelo TJ.
No depoimento prestado durante as investigações policiais, o adolescente teria dito que era o detentor de 15 pedras de crack, sendo que 12 foram escondidas em sua boca ao avistar a viatura da Polícia Militar passando pelo bairro em patrulhamento. A versão foi modificada quando Felipe acabou interrogado em juízo. Ele disse que "havia acabado de sair de casa quando foi abordado por PMs que procuravam drogas nas proximidades. Parte do entorpecente enterrado em um monte de areia".
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Os policiais responsáveis pela ocorrência afirmaram que o menor teria colocar as porções de crack na boca. Ele também estaria com areia nas mãos. Os investigadores apuram se o assassinato de Felipe teria relação com um homicídio registrado um pouco mais cedo, o de João Victor Valcário Carioca, 18 anos. Ele foi morto dentro de um Gol preto enquanto trafegava pelo cruzamento das ruas Caviúna com Amendoinzeiro, no jardim Leonor.