O segurança Jonathan Lopes de Santana, de 23 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira, 3, após matar e decapitar quatro pessoas nas cidades Mogi das Cruzes e Poá, na Região Metropolitana de São Paulo. Após ser detido ele confessou os crimes e também admitiu ter assassinado outras duas pessoas. Um sétima vítima está internada em estado gravíssimo.
Santana foi preso dentro de casa pela manhã após policiais militares receberem uma ligação dizendo que uma pessoa usando touca ninja tinha decapitado um morador de rua na Avenida Francisco Rodrigues Filho. A testemunha anotou a placa do veículo Chevrolet Astra do criminoso, o que permitiu à polícia a localização do seu endereço.
'Seita satânica'
Leia mais:
Suspeito de agredir companheira grávida com um chinelo é preso em Apucarana
Homem é agredido após tentar ajudar mulher que estava sendo seguida em Apucarana
Criminosos abordam motorista de caminhão com tiros e tentam roubar carga no Noroeste do Paraná
Homem perde parte da orelha em briga generalizada no centro de Arapongas
Ao chegar no local, a Polícia Militar encontrou facas, um machado e as roupas manchadas de sangue usadas pelo criminoso quando cometeu os crimes. Ainda segundo a PM, ao ser preso ele afirmou que a motivação dos crimes foi um "pacto com o demônio e seita satânica".
De acordo com o delegado Marcos Batalha, titular da Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes, Santana afirmou que fez "um compromisso com o diabo" em que teria que matar 31 moradores de rua.
Durante o interrogatório ele afirmou que as vítimas "não se integravam com o sistema porque não pagavam impostos". Ainda de acordo com Batalha, o criminoso disse que se inspirava no grupo fundamentalista sírio Estado Islâmico e assistia a vídeos de decapitação na internet.