O sumiço de crianças relacionado ao uso da internet tem ganhado a atenção dos policiais que atuam no Sicride (Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas) da Polícia Civil do Paraná.
Todos os desaparecimentos relacionados a esse tipo de caso foram solucionados nos últimos anos no estado, mas existe sempre a preocupação de que alguma história não tenha final feliz.
No fim do ano passado, uma menina de 11 anos saiu de casa, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, para encontrar um homem que conheceu na internet. A criança foi encontrada dias depois e devolvida ao convívio familiar.
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A delegada titular do Sicride, Patrícia Nobre da Paz, ressalta que, muitas vezes, o criminoso aproveita que está do outro lado da tela para inventar um personagem e persuadir a vítima, se passando por adolescente ou algum ídolo.
“Nós temos percebido alguns boletins de ocorrência recentemente se tratando de situações envolvendo redes sociais. Às vezes, essas crianças acabam fazendo contato com pessoas pelas redes sociais e acabam fugindo de casa. Essa é uma situação que nos preocupa bastante ultimamente. São sempre casos que nos geram alerta diante da facilidade das redes sociais para criminosos, pedófilos”, explica à FOLHA.
Além de monitorar o tempo na internet, é preciso ficar de olho no comportamento do filho.
“A gente redobra o alerta para que pais fiquem atentos ao comportamento dos filhos, ao tempo e ao conteúdo que acessam na internet, para que a gente não tenha que falar em mais crianças desaparecidas em nosso estado”, pontua a delegada.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: