Um homem acusado pela morte da enteada, em Quatro Barras, em 2007, foin condenado a 27 anos de prisão pelo Tribunal do Júri, realizado em Campina Grande do Sul, nesta quarta-feira (5). O julgamento ocorreu depois de ter sido adiado duas vezes no mês passado. O caso ganhou repercussão nacional por conta da prisão, em maio, de outra ré, coautora do crime e mãe da vítima, depois de ficar foragida por 17 anos, após a história ser noticiada em um programa de televisão que trata de fugitivos do Judiciário.
A vítima foi morta em 12 de fevereiro de 2007, deixando dois filhos, um menino e uma menina, de 5 anos e 9 meses na época. O crime teria sido praticado pelos dois denunciados justamente porque a avó queria a guarda do neto, que disputava com a filha em um processo judicial. Segundo a denúncia do MPPR, os acusados mataram a mulher na casa dela, após um almoço familiar. Ela foi enforcada com um fio elétrico e teve o corpo colocado embaixo de uma cama: o cadáver foi descoberto dois dias depois.
O Conselho de Sentença do Júri acolheu todas as qualificadoras sustentadas pelo Ministério Público em plenário: motivo fútil, meio cruel e meio que impossibilitou a defesa da vítima. Como já se encontrava preso preventivamente desde o ano passado, também depois de ficar muitos anos foragido, o denunciado – agora condenado – seguirá detido, para o cumprimento da sentença. Não foi conferido a ele o direito de recorrer em liberdade.
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O caso foi julgado em Campina Grande do Sul pois o Município de Quatro Barras, na época do crime, integrava a comarca.