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Crime de 17 anos atrás

Suspeito de matar a enteada para avó ficar com a guarda do neto é condenado a 27 anos

Redação Bonde com MPPR
06 jun 2024 às 13:34

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- Sora Shimazaki/Pexels
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Um homem acusado pela morte da enteada, em Quatro Barras, em 2007, foin condenado a 27 anos de prisão pelo Tribunal do Júri, realizado em Campina Grande do Sul, nesta quarta-feira (5). O julgamento ocorreu depois de ter sido adiado duas vezes no mês passado. O caso ganhou repercussão nacional por conta da prisão, em maio, de outra ré, coautora do crime e mãe da vítima, depois de ficar foragida por 17 anos, após a história ser noticiada em um programa de televisão que trata de fugitivos do Judiciário.


A vítima foi morta em 12 de fevereiro de 2007, deixando dois filhos, um menino e uma menina, de 5 anos e 9 meses na época. O crime teria sido praticado pelos dois denunciados justamente porque a avó queria a guarda do neto, que disputava com a filha em um processo judicial. Segundo a denúncia do MPPR, os acusados mataram a mulher na casa dela, após um almoço familiar. Ela foi enforcada com um fio elétrico e teve o corpo colocado embaixo de uma cama: o cadáver foi descoberto dois dias depois.

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Mulher acusada de matar a própria filha pela guarda do neto é presa em Marilândia do Sul
Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, que estava foragida havia 17 anos, foi presa neste sábado (11) pela PM (Polícia Militar) do Paraná, em Marilândia do Sul.


O Conselho de Sentença do Júri acolheu todas as qualificadoras sustentadas pelo Ministério Público em plenário: motivo fútil, meio cruel e meio que impossibilitou a defesa da vítima. Como já se encontrava preso preventivamente desde o ano passado, também depois de ficar muitos anos foragido, o denunciado – agora condenado – seguirá detido, para o cumprimento da sentença. Não foi conferido a ele o direito de recorrer em liberdade.

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O caso foi julgado em Campina Grande do Sul pois o Município de Quatro Barras, na época do crime, integrava a comarca.

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