Elvis de Souza, 20 anos, suspeito de ter participado do assassinado da estudante Louise Sayuri Meda, 22, se apresentou por volta das 11h desta quinta-feira (23), na Delegacia de Vigilância e Capturas. Elvis estava acompanhado de seu advogado e da família. Ele foi ouvido pelo delegado Marcelo Lemos de Oliveira, no começo da tarde.
O delegado cumpriu o mandado de prisão, emitido no sábado passado, quando foram detidas Fabiana Perpétua de Oliveira, 20, e Márcia do Nascimento, 21. Os três têm prisão preventiva de 30 dias, até que seja concluído o inquérito. "Não podemos divulgar detalhes do depoimento, até concluirmos a investigação. Existem detalhes que precisam ser apurados, como local exato do crime e destino da arma usada", comentou o delegado.
Até agora, a polícia sabe que o carro de Elvis foi usado para levar Louise até o local onde ela foi morta e, na casa dos pais dele, no Tatuquara, em Curitiba, foi achada a bolsa da vítima, com todos seus pertences, exceto o aparelho celular. O Gol cinza do suspeito passa por perícia feita pelo Instituto de Criminalística e pelo Instituto de Identificação, e devem demorar, pelo menos, 15 dias. O objetivo é verificar se há vestígios de sangue ou outras substâncias que possam ajudar nas investigações, e colher impressões digitais.
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CORPO - A identificação do corpo foi possível pelo trabalho integrado entre os institutos Médico-Legal, de Criminalística e de Identificação. Foi usado o novo equipamento, em teste no IML, o sistema automatizado de identificação de impressões digitais (Automated Fingerprint Identification System - Afis), comparou as impressões colhidas com as arquivadas no banco de dados do sistema e confirmou a identificação da vítima. A investigação conta com apoio da Divisão de Investigações Criminais, da Polícia Civil.
MORTE - Louise desapareceu na noite de 31 de maio, depois de sair do trabalho com as duas suspeitas, suas colegas de trabalho. O corpo foi encontrado na sexta-feira (17), em uma área de cavas, no bairro Campo de Santana, já em decomposição. Exames no Instituto Médico-Legal comprovaram que Louise foi morta com dois tiros na cabeça.