Policiais Civis da Divisão Estadual de Narcóticos, núcleo de Londrina, realizaram a apreensão de 20 quilos de crack, três quilos de cocaína e uma pistola calibre nove milímetros na madrugada desta quarta feira (7) na praça de pedágio de Floresta, próximo a Maringá.
Os policiais realizavam um bloqueio na BR-369, em uma operação de rotina, quando um veículo Gol, placas de Jaguapitã, não respeitou a ordem de parada. Enquanto duas equipes da Denarc passaram a fazer o acompanhamento tático, uma terceira equipe manteve o bloqueio e realizou a abordagem de um veículo Punto, placas de Joinville (SC), que vinha logo atrás.
Ao realizarem a abordagem do segundo veículo, os policiais desconfiaram do nervosismo demonstrado pelo casal, como também do forte odor de combustível no interior do automóvel, e decidiram manter o carro parado no bloqueio policial para uma busca minuciosa.
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Além disso, nos celulares dos ocupantes do veículo Gol que foi abordado poucos quilômetros a frente, os policiais encontraram diversas mensagens de texto onde era informado a movimentação policial na rodovia.
Para a surpresa dos policias, o destinatório das mensagens de texto era o motorista do Punto. Com todos esses indícios os suspeitos foram conduzidos até a base da Denarc em Maringá e durante as buscam foram encontrados no interior do tanque de combustível do Punto 20 quilogramas de crack, três quilos de cocaína e uma pistola.
No interior do Gol estavam Rafael Martins dos Santos, Alisson Fernandes Camargo e Edina Maria de Campos. No Punto Robson de Almeida Stallebaum e Josiane dos Santos. Segundo apurado pelos policiais, parte da droga ficaria em Maringá e o restante seria transportado até Cambé, município onde Rafael Martins reside.
Com exceção de Edina, todos os outros foram autuados em flagrante por tráfico de drogas. Alisson Fernandes já possui antecedentes criminais por tráfico de drogas e é suspeito de ter participado de um crime de latrocínio que vitimou um sargento aposentado da Policia Militar no ano de 2010, em Cambé.
O montante de droga apreendida, quando fracionada e vendida aos usuários, teria um valor aproximado de R$ 1 milhão.