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Sem feridos

Termina rebelião em Piraquara

Roger Pereira - Redação Bonde
17 set 2014 às 14:38

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A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Seju) considerou encerrada a rebelião da Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP II) por volta das 14h desta quarta-feira, quando os dois agentes penitenciários que eram mantidos reféns por um grupo de 63 detentos foram libertados. Segundo a Seju, eles não apresentavam nenhum ferimento, mas foram encaminhados para exames médicos.

Os rebelados concordaram em encerrar o motim após a Secretaria atender às reivindicações dos presos de repor cerca de 50 colchões que foram queimados durante a rebelião da semana anterior, conserto das celas que foram destruídas também no motim do final de semana e reforço nas grades que separam duas alas do presídio. O muro para isolar os presos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) foi considerado inviável pela secretaria.

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Os presos da PEP II se rebelaram três dias depois do fim de uma rebelião no local. No mesmo bloco da rebelião passada, o bloco 3, um grupo de presos da 9ª galeria fez dois agentes reféns no momento em que o café da manhã era distribuído aos internos, por volta das 7h30. A principal reclamação era com a falta de segurança, pois os presos alegavam estarem sendo ameaçados por integrantes do PCC. Por isso, pediam a construção do muro.

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Apesar de a Seju informar que não há superlotação na unidade, pelo fato de ela estar apta a receber 1.108 presos e estar com 1.037 internos no momento, o Sindarspen lembra que a capacidade original da unidade é de 960 presos, tendo sido aumentada por uma resolução que determinou o acréscimo de presos em celas, sem ampliação da estrutura.


A segunda rebelião na PEP II em menos de uma semana é o quinto motim desde a última semana de agosto, quando ocorreu a rebelião mais violenta dos últimos anos no Estado, com cinco mortes em Cascavel. Desde então, foram registradas revoltas dos presos em Guarapuava, Cruzeiro do Oeste e Piraquara. As rebeliões vêm ocorrendo no período em que a Seju discute com os agentes penitenciários reivindicações da categoria para melhorar as condições de trabalho.

A primeira medida resultante destas reuniões ocorreu ontem, com a assinatura, por parte do governador Beto Richa (PSDB) de decreto que autoriza o agente penitenciário a portar arma de fogo fora do horário de serviço, reivindicação antiga da categoria que reclama da falta de segurança.


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