O Tribunal de Justiça de São Paulo negou nesta quarta-feira (25) habeas-corpus preventivo para a advogada Carla Prinzivalli Cepollina, 40. Ela foi indiciada como autora da morte do namorado Ubiratan Guimarães, coronel da reserva da Polícia Militar e deputado estadual, ocorrida em 9 de setembro passado. Guimarães foi encontrado no apartamento dele no dia 10 com um tiro no abdômen e o corpo enrolado em uma toalha. Carla foi indiciada por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O relator do recurso já havia negado a liminar do mesmo habeas-corpus no dia 19 do mês passado.
O coronel Ubiratan Guimarães coordenou a invasão ao presídio do Carandiru em 1992, resultando na morte de 111 presos.
Leia mais:
Suspeito de agredir companheira grávida com um chinelo é preso em Apucarana
Homem é agredido após tentar ajudar mulher que estava sendo seguida em Apucarana
Criminosos abordam motorista de caminhão com tiros e tentam roubar carga no Noroeste do Paraná
Homem perde parte da orelha em briga generalizada no centro de Arapongas
Devido ao massacre do Carandiru, Ubiratan chegou a ser condenado a 632 anos de prisão pela morte de presos no pavilhão 9, mas em fevereiro passado o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou recurso e o absolveu. A decisão gerou protestos de órgãos nacionais e internacionais de defesa dos direitos humanos.