O Ministério Público foi derrotado no julgamento de um recurso no Tribunal de Justiça do Paraná que pedia um novo júri popular para um comerciante e um médico ginecologista londrinenses acusados de provocar um aborto em uma jovem em 2006. A sessão aconteceu no último dia 11 de agosto. Os dois foram absolvidos em um julgamento que demorou mais de 10 horas e foi realizado em setembro do ano passado.
Segundo a denúncia, o representante comercial e a moça mantiveram um namoro ainda em 2005. O relacionamento começou em Alvorada do Sul, distante cerca de 70 km de Londrina, onde ela morava na época. Em fevereiro do ano seguinte, já no terceiro mês de gestação, a garota teria sido levada ao consultório do ginecologista e recebido, sem o seu consentimento, dois comprimidos abortivos.
De acordo com o Ministério Público, o médico teria justificado a introdução do medicamento para curar uma ferida no útero. Dias depois, a jovem foi internada no Hospital Universitário de Londrina com fortes dores abdominais, ocasião em que a morte do feto foi confirmada.
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Entenda como votou cada desembargador na matéria da Folha de Londrina.