Dois suspeitos de recrutar pessoas para transportar droga da tríplice fronteira para o interior de São Paulo foram presos na manhã desta quarta-feira (29). Itamar Soares da Silva, 34 anos, e Elza Alves de Oliveira Almeida, 42, segundo a polícia, fazem parte de uma quadrilha descoberta em maio, com a apreensão de 24 quilos de crack.
Itamar e Elza foram detidos em Marília (SP), por policiais da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), núcleo de Foz do Iguaçu, com apoio de policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), da cidade paulista. Os mandados de prisão preventiva contra o casal haviam sido emitidos em Matelândia (PR).
A Operação Tucson, em que policiais rodoviários federais do posto de Céu Azul e agentes do Núcleo da Denarc de Foz, prenderam em flagrante Richard Rodrigues da Silva, 19 anos, e Milena de Oliveira Soares da Silva, 23. O casal transportava 24 quilos de crack em um carro com placas falsas, roubado em Porto Alegre (RS). De lá para cá, outros envolvidos na organização criminosa foram identificados.
Leia mais:
Polícia Militar do Paraná lança Operação Natal para garantir segurança de consumidores e comerciantes
Jovem de 22 anos é executado com sete tiros em Apucarana
Inconformado com fim, homem vai atrás de ex-mulher e é atropelado por amigo dela em Arapongas
Suspeito de furtar R$ 1.900 em carne em supermercado é preso em Londrina
INVESTIGAÇÃO – Segundo o delegado-chefe do Denarc/Foz, Renato Coelho de Jesus, durante os sete meses de investigação, os policiais descobriram que a droga era adquirida em Foz do Iguaçu e levada para Marília. Parte era distribuída nas cidades da região e outra parte encaminhada para a capital paulista. "Se a droga apreendida em maio tivesse chegado ao seu destino, poderia ter sido subdividida em mais de 94 mil pedras de crack. As polícias do Paraná e São Paulo mais uma vez demonstraram estar atentas e unidas na repressão ao tráfico de drogas", afirmou Renato de Jesus.
Todos os envolvidos foram indiciados por tráfico de drogas e vão continuar presos à disposição da Justiça. As investigações prosseguem para identificar outros membros ligados à quadrilha (com AEN).