O TJ (Tribunal de Justiça) do Paraná acatou recurso da defesa de Allana Brittes, uma das pessoas condenadas pela morte do jogador Daniel Corrêa Freitas, e permitiu que ela recorra da sentença em liberdade. Ela, que foi sentenciada a mais de sete anos em regime fechado por fraude processual, corrupção de menores e coação do curso do processo, foi posta em liberdade no sábado (23).
Allana foi condenada ao final do júri que durou três dias, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), no processo que julgou o assassinato de Daniel Freitas, em outubro de 2018. Ele foi agredido, mortos e teve o corpo mutilado e desovado em uma área de mata em 27 de outubro daquele ano. A senteça dela foi estipulada em 7 anos, 5 meses e 21 dias de reclusão e mais 9 meses e 10 dias de detenção.
O julgamento começou na segunda-feira (18) e levou três dias. O pai de Allana, Edison Brittes Júnior, foi o único responsabilizado pelo assassinato em si e recebeu a maior pena, com mais de 42 anos em regime fechado e mais de dois anos em regime aberto, por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual corrupção de menores e coação. Ele disse que agiu porque Daniel teria tentado abusar de sua mulher, mas o júri não considerou haver provas suficientes.
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Cristiana Brittes, mãe de Allana, também foi condenada a seis meses em regime fechado e um mês em regime aberto pelos crimes de fraude processual e corrupção de menores.