Lideranças religiosas ligadas à Igreja Católica e evangélicos lançaram nesta quinta-feira (4) moção de desagravo contra as atitudes do vereador Filipe Barros (PRB), que xingou de vagabundos grupos de pessoas nas ruas de Londrina no início da manhã da greve geral de 28 de abril. O documento foi divulgado no mesmo dia em que sindicalistas lotaram a Câmara Municipal de Londrina (CML) para protestar contra o vereador e protocolar representação na qual pedem a cassação do mandato por comportamento incompatível ao decoro.
Em reunião promovida na segunda-feira (1º) para discutir reações aos atos do vereador, o coletivo de sindicatos deliberou, entre suas decisões, por buscar compromisso da Arquidiocese de Londrina em restringir a atuação política dele no espaço da igreja.
No documento divulgado ontem, o coletivo de padres, religiosos, lideranças pastorais e leigos classificam como "infeliz e preconceituosa" a manifestação do vereador e recordam que os movimentos religiosos também convocaram suas comunidade a participarem " desse momento crucial na defesa dos direitos conquistados historicamente a duras penas pelos trabalhadores (as) e suas organizações de classe".
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O documento deixa clara a postura da Igreja Católica de apoio aos manifestantes "e a todas as suas iniciativas na defesa de seus direitos" e o repúdio " toda ameaça que venha a colocar em risco seus direitos , seja da esfera do governo nacional ou de um vereador como foi a de Felipe Barros".
Na tarde de ontem, diante da manifestação na Câmara de Londrina, o vereador deu entrevista coletiva na qual reiterou que se excedeu, mas disse que têm de respeitar a "opinião e as críticas que fiz e continuarei a fazer em relação a eles".