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Com respaldo do STF, Wizard diz que ficará em silêncio na CPI da Covid

Folhapress
30 jun 2021 às 12:57
- Pedro Ladeira/Folhapress
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O empresário Carlos Wizard afirmou à CPI da Covid que iria exercer seu direito de permanecer calado e que não responderia perguntas dos senadores do colegiado.
Wizard obteve um habeas corpus junto ao Supremo Tribunal Federal, que garante seu direito ao silêncio.

"Ele vai permanecer calado em todas as perguntas como garante o habeas corpus", disse o advogado do empresário Alberto Toron.

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O anúncio aconteceu ao final de sua fala inicial, na qual afirmou que desconhece a existência de um gabinete paralelo e que apenas se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro em eventos públicos.

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"A minha disposição em servir ao país combatendo a pandemia e querendo salvar vida faz com que eu seja acusado de pertencer a um suposto gabinete paralelo. Eu afirmo aos senhores com toda veemência que desconheço qualquer governo paralelo. Se por ventura, gabinete paralelo existiu, eu jamais tomei conhecimento ou tenho qualquer informação a esse respeito", afirmou.

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"Jamais participei de uma única sessão em privado, reunião em privado, com o presidente da República. Participei de eventos em que estava presente ele e centenas de outros convidados", completou.


Por volta das 16h, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), que substituía o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), encerrou a sessão com o depoimento do empresário Carlos Wizard, apontado como integrante do gabinete paralelo.

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O empresário havia se pronunciou por cerca de 15 minutos, período no qual negou pertencer ao gabinete paralelo, centro de aconselhamento do presidente Jair Bolsonaro para temas da pandemia, fora da estrutura do Ministério da Saúde. Também disse que não sabia o que era imunidade de rebanho.


Omar Aziz anunciou que vai recorrer da decisão do STF que concedeu habeas corpus ao empresário, para que ele possa voltar à comissão em outras condições.


A posição de Wizard foi criticada por praticamente todos os senadores, mesmo governistas. Eduardo Girão (Podemos-CE) se disse "frustrado" com o silêncio do empresário.

O relator Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou que o Brasil está vendo "que os machões da internet ficam caladinhos aqui na CPI".


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