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Debate

Debate agrava 'racha' da base governista

Redação - Bonde
29 jan 2007 às 21:07

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O Debate realizado nesta segunda-feira (29) entre os candidatos à presidência da Câmara - Arlindo Chinaglia, Aldo Rebelo e Gustavo Fruet - agravou a crise entre os partidos da base governista expondo a fratura entre o PT de Arlindo Chinaglia (SP) e o PC do B de Aldo Rebelo (SP). No fim do debate, Aldo chegou a dizer que a eventual vitória do petista seria negativa para a democracia.

A franqueza de Aldo surpreendeu os petistas que foram ao estúdio da ''TV Câmara'' e assistiram as mais de duas horas de debate. Chinaglia foi cobrado várias vezes a dar explicações sobre o apoio que recebe de deputados e partidos envolvidos no mensalão, como o PP, o PTB e o PL, além do próprio PT.

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Gustavo Fruet insistiu na necessidade de independência do Legislativo e afirmou que a vitória de Chinaglia ou de Aldo significaria a subordinação da Câmara ao Palácio do Planalto. Ele também defendeu a instituição do voto aberto para as votações na Casa, à exceção da votação de vetos impostos pelo presidente da República a matérias aprovadas pelo Legislativo.

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Fruet observou que sete dos escândalos dos últimos meses teve origem no Congresso. "Temos que inverter essa ordem", afirmou, alertando para pesquisas segundo as quais 47% dos entrevistados afirmam que a democracia pode continuar sem deputados e sem senadores. O tucano disse que uma das suas propostas é a de "colocar um agenda positiva, tirar a Câmara do noticiário policial e colocá-la no noticiário político".


Os três candidatos reconheceram o tom ríspido do debate. ''Só me defendo, eu nunca puxo a faca primeiro'', disse Chinaglia. ''Vou procurar na lista telefônica o nome de um psicólogo para sugerir a Chinaglia. Ele só queria me atacar e ao PSDB'', comentou Fruet. ''Quando estava ficando bom, acabou'', brincou Aldo. As informações são da Agência Estado.

>>Leia a matéria completa na Folha de Londrina desta terça-feira, em Política


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