Dicas

Saiba como prevenir o aparecimento de aranhas e escorpiões

14 nov 2019 às 10:19

Animais peçonhentos, ou animais venenosos, são facilmente encontrados em ambientes como depósitos de resíduos, espaços com lixo e ambientes com muito entulho. Mas, também podem ser encontrados em casas, apartamentos, em frestas, atrás de objetos de decoração, como quadros, dentro de malas, sapatos e até em roupas.

Por isso, manter os ambientes livres de materiais desnecessários, organizar sobras de construção e retirar teias de aranhas são ações que auxiliam para evitar estes visitantes desagradáveis.


"A picada de um animal peçonhento pode ser bastante séria. Alguns, inclusive, podem se agravar e levar ao óbito. Pensar na prevenção significa organizar a sua residência. Isto vai auxiliar a melhorar o ambiente e também evitar além das aranhas, escorpiões, outros destes animais venenosos, e elimina inclusive os focos do mosquito da dengue. Ou seja, cuidando bem do seu entorno, você pode evitar doenças e picadas de animais”, reforça o secretário de Estado de Saúde, Beto Preto.


O Ministério da Saúde alerta: animais peçonhentos gostam de ambientes quentes e úmidos e são encontrados em matas fechadas, trilhas e próximo a residências com lixo acumulado. Manter a higiene do local é evitar acúmulo de coisas é a melhor forma de prevenir acidentes.


Em 2018, no Paraná foram registrados mais de 18 mil acidentes com animais peçonhentos. A maior frequência é de aranhas, com 10185 ocorrências. Na sequência em número de acidentes aparece o escorpião, com 3318 registros. Abelhas, serpentes e lagartas somam cerca de 4 mil.


Treinamento - O Serviço Estadual de Vigilância dos Acidentes por Animais Peçonhentos da Secretaria da Saúde promove treinamentos de forma contínua para manter os técnicos da área atualizados. No início de novembro foi realizado o curso voltado aos técnicos da área de vigilância da 2ª Regional de Saúde, que envolveu profissionais que atuam na secretaria estadual, prefeitura de Curitiba e dos 28 municípios que fazem parte da Regional. O treinamento foi realizado na Lapa.


Entre os objetivos do treinamento estavam diminuir o número de acidentes no Estado; aprimorar a assistência ao paciente, melhorar a qualidade das notificações; mapear, monitorar e controlar a distribuição dos animais peçonhentos.


Cerca de 70 profissionais participaram da capacitação realizada pela Vigilância em Saúde da 2ª Regional. A chefe da divisão, Kelly Foggiatto Sinhoca, falou sobre a importância desse momento. "Durante uma semana tivemos o treinamento sobre o controle e manejo de animais peçonhentos e foi bastante importante porque foi possível a realização de aulas teóricas e práticas. Presenciamos e realizamos a captura de algumas espécies de animais venenosos.”


O biólogo da coordenação de Controle de Zoonoses da secretaria municipal da Saúde, Diogo da Cunha Ferraz, constatou que o registro de animais é de extrema relevância. "Percebi que o manejo e o registro de animais é bastante relevante porque esses registros no Sistema de Notificações geram dados. Esses dados demonstram se é de importância médica ou não, se precisamos de mais técnicos na área, ou seja, como está de fato a ocorrência no município.”


O soldado do Corpo de Bombeiros, Denis Xavier de Oliveira, se deslocou de Antonina para participar do treinamento. "Valeu muito porque pude entender a questão técnica do manejo dos animais e o cuidado com eles. Foi importante participar porque eu compreendi como é o fluxo do cuidado à saúde. Porque mesmo que nós, o Corpo de Bombeiros, não tenhamos relação direta com a saúde, estamos envolvidos também.”


Acidentes - No caso de picadas a pessoa deve procurar atendimento médico imediatamente. O paciente deve manter a calma, comunicar algum familiar, contar o que aconteceu, coletar ou ter o máximo de informações possíveis das características do animal e, se possível, fazer uma foto. A Sesa instrui que a ida ao serviço médico deve ser imediata. É fundamental procurar atendimento médico o mais rápido possível, mesmo o paciente não apresentando sintomas. O atendimento pode ser feito nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h),


Os telefones para contato sobre os animais são:


Curitiba – Centro de Controle de Envenenamentos - CCE – 0800 41 0148


Londrina – Centro de Controle de Intoxicações - CCI – (43) 3371-2244


Maringá – Centro de Controle de Intoxicações - CCI - (44) 2101-9127


Cascavel – Centro de Assistência em Toxicologia - CEATOX – 0800 645 1148


Curitiba – Divisão de Zoonoses e Intoxicações – (41) 3330-4470

Para saber aonde há aplicação de antivenenos, consulte a tabela com todos os locais do Paraná clicando aqui.


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