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Capitão Presença ganha 'greatest hits'

29 jun 2006 às 11:00

Capitão Presença já se tornou aquela leitura básica pra dar umas boas risadas
- Reprodução
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Curitiba - Tirem as crianças da frente do computador porque o assunto é politicamente incorreto. E nem por isso deixa de ser engraçado. O super-herói mais malandro e debochado já criado em solo tupiniquim pula direto das páginas de fanzines de papel-jornal para uma edição em formato livro pela Conrad Editora, que compila as histórias publicadas nos últimos anos. Estou falando do impagável Capitão Presença, criação do quadrinista carioca Arnaldo Branco.

Arnaldo Branco começou a publicar em 1997 e hoje suas tiras estão no Diário da Manhã de Goiânia, na revista Showbizz e na revista Sexy. Também é editor da revista F. O autor herdou aquele humor pastelão escrachado que marcou publicações dos anos 80, como Animal, Chiclete com Banana, entre outras. Seu estilo lembra bastante aquele desleixo engraçado do eterno Ota na MAD nacional. A possibilidade de tirar um sarro através do Presença garantiu a colaboração de outros criadores mais conhecidos no cenário nacional, como Allan Sieber e MZK.

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Agora, a criatura. Capitão Presença é aquela figura que sempre aparece quando o pessoal mais chegado em uma erva mais precisa: justamente quando o ''barato'' acaba. Não precisa fumar ou ter fumado um baseado para rir das situações hilárias que o herói protagoniza, especialmente pela sátira ao mundo multicolorido da Marvel e DC Comics. O personagem, publicado anteriormente no ótimo fanzine Tarja Preta, logo caiu no gosto popular. Mesmo sendo feio, barrigudo e mendigo. Tudo por causa dos eficientes ''serviços'' prestados nos poucos anos de vida.

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Stockadas - O humor tupiniquim ganha espaço ainda maior nas prateleiras com outro sangue novo na praça. O catarinense Stocker lança sua primeira coletânea de cartuns erótico-surrealistas através da editora Via Lettera.

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Stocker, natural de Brusque (SC), vive em São Paulo há 12 anos. Durante esse tempo, produziu material para as revistas Caros Amigos, Pasquim 21, Carícia, Showbizz, Sem Terra, Consumidor S/A e Up Date. Chegou a participar da coletânea Central de Tiras, pela Via Lettera, em 2004, mas somente agora lançou material solo.


O desenhista gosta bastante de brincar com o objeto de desejo de homens e mulheres: suas genitálias. Piadas de pinto, peito e vagina podem parecer coisa da sétima série (e são) mas sempre garantem tiradas irreverentes. Ainda mais pela forma despretensiosa, simples e suave que seus traços ilustram sua veia cômica (sem trocadilhos).

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Marusaku - Dragon Ball é, com certeza, a concretização da invasão nipônica anunciada desde o início dos anos 80 ao ocidente. Não é demais dizer que Akira Toriyama tornou-se o mais famoso autor de olhinhos puxados por aqui na virada dos anos 90 para 2000 e boa parte do trabalho que gerou sua criação máxima está no volume um de Marusaku, lançado pela Conrad Editora.


A vinda dos quadrinhos e animações orientais para o ocidente aconteceu aos poucos nas décadas de 60 e 70 e foram bastante impulsionadas por seriados como Ultraman, Ultraseven, Spectreman, entre outros. Speed Racer marcou época com o bólido Mach 5 e Piratas do Espaço manteve o folêgo nipônico nas tevês das Américas nos anos 80.

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O marco da grande invasão -que já era prevista porque muitos do desenhos americanos de sucesso eram animados por profissionais orientais, como Thundercats e Caverna do Dragão- foi o longa e a série de HQs Akira, que trouxe a visão violenta, bombástica, surrealista e extremamente dinâmica do estilo japonês.


A febre continuou no Brasil com os seriados de integrantes multicoloridos -como Power Rangers- e assegurou grande audiência para Cavaleiros do Zodíaco, mais tarde Pokemón e, finalmente, Dragon Ball. O último liderou a vinda massiva de outras produções, que hoje são maioria absoluta nas manhãs de desenhos animados.

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Bem, voltando a Toriyama. O autor estreou em 1978 e tem dois grandes sucessos, já publicados por aqui. Dr. Slump, de 1980, e Dragon Ball, de 1984. Marusaku traz o trabalho do quadrinista no tempo pré-Slump e Dragon Ball. Por isso, espere encontrar vários elementos que viriam a ser explorados em suas obras mais conhecidas, como a dinâmica bem-humorada entre os personagens, as situações ridículas pelas quais às vezes os grandes heróis precisam passar e, claro, muita aventura.


Serviço: As Aventuras do Capitão Presença tem 144 páginas, no formato 16 x 23 cm e custa R$ 25. Stockadas tem 80 páginas, no formato 21 x 14 cm a R$ 19,50. Marusaku tem 210 Páginas, tem formato 13,5 x 20 cm e sai por R$ 14,90.


O livro e o álbum citados acima podem ser encontrados em Curitiba na Itiban Comic Shop: Av. Silva Jardim, 845. Fone: (41) 3232-5367.

Música+Quadrinhos: Public Enemy+Capitão Presença


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