Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade

Fantasma comemora 70 anos

02 mar 2006 às 11:00
Neste álbum a dupla de heróis esmeraldas se questionam no melhor estilo "On The Road", saindo em uma jornada aos problemas sociais - Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Curitiba - Não é todo dia que um idoso como esse, ainda em forma, continua tão presente na mente de seus fãs. O Espírito-que-Anda completa 70 anos. E, é claro, nada mais justo que homenagear o personagem com um breve resumo das razões que fazem do Fantasma um herói tão adorado.

Nascido em 1936, o Fantasma, de Lee Falk, foi um dos precursores da Era de Ouro dos quadrinhos, conhecido período em que surgiram os super-heróis e a mitologia moderna. Devorado nas tiras de jornais, o personagem ficou famoso mundialmente.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Para quem ainda não conhece, o Fantasma, filho de um magnata britânico, é sobrevivente de um ataque de piratas à sua embarcação, há mais de 400 anos. Criado pela tribo Bandar, fez o juramento sagrado de combater o mal até o fim de sua linhagem: ''Juro que dedicarei toda minha vida à tarefa de destruir a pirataria, a ganância, a crueldade e a injustiça. E meus filhos e os filhos de meus filhos me perpetuarão''.

Leia mais:

Imagem de destaque

Uma homenagem ao grande personagem de Eisner

Imagem de destaque

Rafael Sica lança ''Ordinário'' em Curitiba

Imagem de destaque

Super-heróis se adaptam ao século XXI

Imagem de destaque

Melhores de 2010


A partir daí, o mascarado -ora com colante vermelho, ora roxo- vem combatendo o crime por séculos e a herança de pai para filho, que gera os rumores de imortalidade entre seus inimigos, garante sua sobrevivência até hoje, quando resiste sua 21ª geração.

Publicidade


O Fantasma foi publicado originalmente no Brasil pela Saber, RGE, Ebal, Globo e, recentemente, pela Opera Graphica. O herói teve seu auge de 82 a 88, quando existiam vários títulos nas bancas brasileiras, o que obrigavam os editores até mesmo a criarem histórias por aqui mesmo para completar as concorridas revistas.


Lanterna Verde e Arqueiro Verde - Hal Jordan volta a assumir o manto de guardião esmeralda do setor 2814 e, além de retornar em grande estilo na minissérie Renascimento, terá outro tratamento de luxo pela Panini Comics. A editora traz este mês ao Brasil um encadernado de luxo com a famosa aventura de Jordan e seu melhor amigo, Oliver Queen, mais conhecido como o Arqueiro Verde, na celebrada fase de Dennis O'Neil e Neal Adams.

Publicidade


A dupla assinou a história dos dois heróis esmeraldas nos revolucionários anos 70, quando a febre beatnik estava em alta na literatura. E isso influenciou os quadrinhos, que, nas mãos de O'Neil e Adams, prenunciaram a fase adulta estabelecida de vez nas mãos de Frank Miller, Alan Moore e Neil Gaiman na década seguinte.


No estilo ''On the Road'', de Jack Kerouac, o Arqueiro questiona o autoritarismo dos Lanternas Verdes -em sua visão, apenas policiais do universo que cumprem ordens de políticos do 'sistema'- e chama a atenção de Jordan para os problemas da América: ambos saem em uma jornada aos problemas sociais, tão carentes por solução quanto uma invasão alienígena.

Publicidade


O resultado é um arco imperdível, tanto pelo bom roteiro e narrativa de O'Neil quanto pelos traços de Adams. A aventura sai em Grandes Clássicos DC nº 6, com formato americano e ainda sem preço ou número de páginas definidos.


Spoiler - Se você não gostaria de saber o que vai acontecer com a Liga da Justiça daqui a alguns meses no Brasil, pare de ler por aqui mesmo.

Publicidade


ESSE É UM AVISO DE SPOILER.


Agora, se você quer ficar por dentro do que anda rolando em Infinite Crisis, evento de reformulação do universo DC Comics, pode avançar.

Publicidade


Como os fãs dos heróis DC devem saber, Crise de Identidade levou os personagens para um clima mais sombrio e desencadeou uma série de consequências em todas as revistas mensais, que investiram no tom mais realista e cruel proposto pelo romancista Brad Meltzer.


Tudo para que a continuação de Crise nas Infinitas Terras pudesse acontecer. Após o lançamento da quinta edição de Infinite Crisis, nos Estados Unidos, dá pra ter uma idéia de todo o arco.

Publicidade


ÚLTIMO AVISO DE SPOILER --- Se não quiser saber, pare por aqui!


Bem, a Crise nunca acabou de verdade. Alexander Luthor, da Terra Três, junto de Kal-L, o Superman da Terra Dois, e Lois Lane, também da Terra Dois, formam um grupo junto com Superboy Prime (obviamente, da Terra Prime). O quarteto vem monitorando as ações de nossa Terra desde o ''fim'' da Crise.


Nesse tempo, o grupo do ''pocket universe'' assistiu vários eventos decepcionantes: Kal-El morreu e renasceu; Batman teve a espinha quebrada; Hal Jordan enlouqueceu e virou o vilão Parallax, para depois morrer e ressuscitar; Arqueiro Verde morreu e também renasceu; a Liga lobotomizou seus adversários e até mesmo o Homem-Morcego; Aquaman perdeu uma mão, só para citar alguns acontecimentos. Em seguida morreram Sue Dibny e o pai de Robin, em Crise de Identidade, e o Besouro Azul, em Omac Project. O ápice veio com o assassinato de Maxwell Lord, protagonizado pela Mulher-Maravilha e presenciado pelo mundo todo.


O grupo do ''pocket universe'' resolveu então intervir. Superboy Prime chacinou os Novos Titãs, enquanto Kal-L procurou ajuda de Batman, que se recusou a mudar sua Terra. Em seguida, Kal-L, atormentado pela bastante doente Lois Lane, aceitou o plano de Alexander Luthor para encontrar a Terra perfeita. Mas, como bem citou Kal-El, ''uma Terra perfeita não precisa de um Superman''.


A batalha chega então em seus últimos capítulos já preparando terreno para os futuros títulos mensais, que inicialmente vão explorar o que aconteceu um ano depois de Infinite Crisis. Lex Luthor que conhecemos e foi presidente pode não ser o Lex ''oficial'', que agora tem um filho, um clone. O novo Besouro Azul foi incorporado ao grupo de resistência de Batman e Gladiador Dourado, enquanto a Mulher-Maravilha recebe a visita inesperada da... Mulher-Maravilha.


Bem, por enquanto é só, vamos aguardar para a conclusão da Crise Infinita. A propósito: desta vez o título tem conexão com a história e a crise realmente afeta infinitas terras.



O povo quer saber: por que Mundo Cão (ou Ghost World), de Daniel Clowes, ainda não foi publicado no Brasil? E por que a adaptação sequer passou pelos cinemas, nem os alternativos, e ainda não chegou às locadoras?



A revistas citada acima pode ser encontrada em Curitiba na Itiban Comic Shop: Av. Silva Jardim, 845. Fone: (41) 3232-5367.

Música+Quadrinhos: MC5+Fantasma


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade