Com o objetivo de observar o o impacto do chamado "quase jejum" sobre o envelhecimento, os cientistas submeteram os participantes a ciclos de cinco dias de restrição calórica por mês, durante três meses. A dieta dos dias de quase jejum continha entre 34% e 54% das calorias consumidas normalmente, o que corresponde a cerca de 750 e 1050 calorias diárias.
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Os resultados mostraram que cortar calorias ocasionalmente melhora a saúde, principalmente em aspectos que tendem a piorar com a idade. De acordo com os pesquisadores, a dieta restritiva fortalece o sistema imunológico e o sistema nervoso, o que, consequentemente, diminui fatores de risco para várias doenças.
O estudo concluiu ainda que o comportamento alimentar restritivo reduz a quantidade do hormônio de crescimento IGF-1 que, embora seja importante para o desenvolvimento, pode estimular o envelhecimento.
Em entrevista à revista Time, Valter Longo, principal autor do estudo e diretor do Instituto de Longevidade Universidade do Sul da Califórnia, ressaltou a importância de consultar um médico ou um nutricionista antes de iniciar esta ou qualquer outra dieta.
Os resultados da pesquisa foram publicados no periódico científico Cell Metabolis. (Com informações da Veja)
Redação Bonde