Família

Confira oito atitudes que podem aumentar suas chances de engravidar

24 jun 2014 às 09:00

Muitas mulheres têm dificuldade para engravidar, mas desconhecem que podem aumentar as chances de esperar um bebê mudando alguns hábitos e investindo em outros. "O corpo humano funciona como uma orquestra, pois tudo precisa estar em sintonia. Se sua alimentação não é saudável, por exemplo, isso vai influenciar, e até prejudicar, diversas funções, como a fecundação", diz Vamberto Maia Filho, coordenador clínico do Centro de Reprodução da Maternidade Santa Joana. Veja oito dicas sugeridas por especialistas, que incluem desde novas escolhas alimentares ao envolvimento do marido para o sucesso das tentativas.

De olho na balança


Mulheres obesas demoram, em geral, até duas vezes mais tempo para ter filhos em relação àquelas que estão com o peso adequado – no caso de peso abaixo do ideal, a "espera" chega a ser até quatro vezes maior. "Essas duas situações causam desequilíbrios hormonais que resultam na alteração ou mesmo ausência de ovulação. Além disso, pessoas com quilos a mais do que o esperado têm menor chance de o embrião implantar", diz Rogério Leão, ginecologista obstetra especialista em reprodução humana do Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia (IPGO).


Dê um tempo do café


Claro que não é preciso abolir o cafezinho da sua vida, mas é indicado que você diminua o consumo. Se isso parece uma missão impossível, tente trocar pela versão sem cafeína. Isso também serve para outras bebidas com a substância, como refrigerante à base de cola, guaraná e chá preto, entre outros. "O consumo de mais de cinco xícaras de café por dia aumenta em até 45% a chance de infertilidade", pontua Leão.


Exercício na medida certa


A prática regular de exercícios leves a moderados é benéfica para a fertilidade, tanto para o homem como para mulher, uma vez que diminui o stress e ajuda no controle do peso. Entretanto, aquelas que praticam cinco ou mais horas por semana de treinos mais intensos podem ter mais limitações.


Posições


Segundo Renato Fraietta, médico assistente do setor de reprodução humana do Hospital São Paulo, não adianta plantar bananeira, ficar com as pernas levantadas ou colocar almofada embaixo do bumbum. Tudo isso é mito.


Acerte nos cálculos


Em um ciclo regular, de 28 dias, a ovulação ocorre no 14º dia depois da menstruação. Mas existe uma margem de erro de três dias – para antes ou para depois. Assim, o período fértil vai do 11º ao 17º dia, depois do início do fluxo. "Em média, duas ou três relações durante essa semana são suficientes para engravidar", afirma Fraietta. Quanto aos espermatozoides, eles sobrevivem dentro do corpo feminino até 72 horas depois da ejaculação. "Por isso, se quiser ter relação mais de uma vez ao dia não tem problema, mas não aumentará as chances. É bom que, quando comece a tentar, o homem não venha de muito tempo sem ejacular, o que reduz o potencial do sêmen", aconselha Leão.


É hora de parar de fumar


Segundo Rogério, o cigarro é tóxico também para os ovários. Mulheres fumantes estão expostas a 60% mais de risco de serem inférteis. Isso porque diminuem a qualidade e a quantidade dos óvulos, além de o tabaco adiantar a menopausa entre 1 a 4 anos em muitos casos. "Ainda existe a menor facilidade de o embrião se implantar no endométrio. O homem é prejudicado, uma vez o sêmen perde efetividade."


Participação masculina


Os homens também precisam se cuidar. Temperaturas elevadas são prejudiciais aos espermatozoides. Renato Fraietta explica que, para o testículo funcionar normalmente, precisa estar cerca de dois graus abaixo da temperatura corporal – qualquer fator que o torne mais quente pode fazer com que a produção diminua. "Isso acontece com quem trabalha muito tempo sentado ou em ambientes quentes, por exemplo", afirma.


Tome sol

O sol é essencial para a síntese de vitamina D. Estudos demonstram que as muljheres que apresentam níveis normais dessa substância têm menor risco de aborto, melhor regularidade menstrual e taxas superiores de sucesso nos tratamentos de reprodução assistida. "Nos homens, há um favorecimento da maturação do espermatozoide e da produção dos hormônios sexuais, além de benefícios ao sêmen", diz Leão. (Fonte: Portal Vital / Unilever)


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