Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Recomendado para maiores de 16 anos

Round 6: O perigo da falta de filtro diante das crianças

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
13 out 2021 às 14:33
- Reprodução/Instagram
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Maior sucesso atual do Netflix é recomendado para maiores de 16 anos, devido ao conteúdo violento. No entanto, crianças têm assistido ao programa sem que os pais se dêem conta do perigo que isso representa, revelam especialistas.

 

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade

Para quem ainda não conhece, Round 6 é uma série coreana que tem feito muito sucesso na Netflix. O enredo gira ao redor de pessoas endividadas que podem ser resgatadas da crise por meio de um jogo perigoso. A série traz ao debate uma série de narrativas sobre a sociedade: O que leva pessoas a arriscarem tudo por dinheiro? Quais os valores da vida? O que seria, de fato, a felicidade?

Leia mais:

Imagem de destaque
SAIBA O MODELO IDEAL

PRE reforça a obrigatoriedade de cadeirinha e assento elevado para crianças

Imagem de destaque
Bombeiros orientam

Confira 5 dicas para evitar acidentes domésticos com crianças no período de férias escolares

Imagem de destaque
O amor sempre vence

Casal de Sarandi adota irmãos e vídeo do encontro da família viraliza nas redes sociais

Imagem de destaque
Dia das Mães

Mãe se emociona com presente e vídeo viraliza nas redes; assista

 

Publicidade

Outra questão que precisa ser abordada é que o programa é recomendado para maiores de 16 anos. Só que não é isso que acontece. Exemplo disso é que recentemente uma escola no Rio de Janeiro revelou que crianças de 7 e 8 anos, que têm comentado sobre o assunto nos horários livres e feito brincadeiras que, na série, relacionam-se com o assassinato de personagens. Diante deste cenário, a neuropsicóloga Leninha Wagner lembra que o quanto é necessária uma espécie de controle por parte dos pais: “A série apresenta cenas de violência explícita, tortura psicológica, suicídio, tráfico de órgãos, sexo, palavras de baixo calão, e isso chama a atenção pois são crianças comentando sobre o assunto como se fosse algo normal delas assistirem”.

 

Publicidade

 “Ao entrar em contato com conteúdo de cunho violento, as crianças e adolescentes acabam ‘normalizando’ e tomando isso como algo comum. Tornam-se mais reativas e agressivas. Nesta fase da vida ainda são imaturos e muito vulneráveis a estímulos que podem se tornar incontroláveis e até mesmo viciantes”, acrescenta. Além disso, ela pondera que nesta idade o cérebro tem menos “freios” na regulação das emoções. “A escola é o ambiente que mais se assemelha ao lar, com leis e regras, mas também acolhimento e amor. Por todo segmento educacional com interface da saúde mental estão preocupados com a repercussão dessa série. As crianças tendem a fazer o que vêem, não o que os pais e professores sugerem”.



Diante deste cenário, Leninha observa que “a ação preventiva preconiza o controle de tempo e de conteúdo da tela para crianças e adolescentes”. Já o PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo Fabiano de Abreu revela que "a criança não tem a mesma percepção preventiva do adulto, já que a região do lobo frontal, relacionada à tomada de decisões, lógica e prevenção está em formação. Assim como a cognição com base na experiência não está desenvolvida. São discernimentos diferentes na percepção do adulto e da criança”. Neste caso, ele recomenda aos pais: “Deve-se ter cuidado ao acesso das crianças e explicar com argumentos coerentes para a faixa etária, de maneira que entenda o real e o abstrato assim como suas consequências".

 

A série utiliza-se de brincadeiras simples de criança como: ‘Batatinha frita 1,2,3’, ‘Cabo de guerra’, ‘Bolas de gude’ e outras, para assassinar a ‘sangue frio’ as pessoas que não atingem o objetivo final.  A produção estreou na plataforma de streaming no dia 17 de setembro e a expectativa é que ultrapasse o recorde de audiência da "Bridgerton", que acumulou mais 82 milhões de espectadores após o lançamento no Natal de 2020.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade