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Até 600 fios por dia!

Queda de cabelo aumenta com a chegada do outono; entenda por quê

Redação Bonde
26 mar 2015 às 12:50
- Reprodução
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Acordar e ver vários fios no travesseiro, perceber a enorme quantidade de cabelo que cai durante o banho ou simplesmente constatar os fios que caíram após pentear o cabelo são situações que assustam e tiram o sono de qualquer um. Segundo a dermatologista Lívia de Andrade Bessa, do Centro Dermatológico Giovanni Bojanini, é normal perder de 100 a 150 fios durante o dia. Mas em algumas épocas do ano, como o outono – que começou há uma semana –, essa queda pode ser maior e chegar até (pasmem!) cerca de 600 fios por dia.

A queda dos fios é parte natural do ciclo de vida dos cabelos, que consiste em fases de crescimento (denominada fase anágena e tem duração de 2 a 4 anos, podendo durar até 8 anos), repouso (também chamada de fase catágena, tem duração média de 3 semanas) e queda (constitui a fase telógena, que tem duração de 3 a 4 meses).

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Este tipo de queda bastante comum é conhecida como eflúvio telógeno e pode durar de 1 a 3 meses. O termo telógeno refere-se a fase de queda do cabelo, então o que ocorre que os fios já estavam prontos para cair, mas ao invés de caírem aos poucos, caem de forma excessiva.

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Mulheres com cabelos longos percebem com mais frequência esse fenômeno, mas os homens também sofrem com a perda dos fios. Muitas mulheres, inclusive, ficam com receio de lavar o cabelo com a mesma frequência com medo de aumentar a queda dos fios. "Não lavar os cabelos por um período mais longo aumenta a oleosidade e pode causar doenças, como a dermatite seborreica, que aumenta ainda mais a queda. Os fios se acumulam e vão se soltar na próxima lavagem, deixando a pessoa ainda mais preocupada com a quantidade perdida", afirma a dermatologista.

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Relação queda x clima


Com a chegada do outono/inverno, cai a incidência de luminosidade e as temperaturas ficam cada vez mais baixas. Com menos horas de sol as células produtoras de melanina produzem menos deste pigmento, diminuindo a cor e o brilho dos cabelos. Além disso, as pessoas tendem a se proteger do frio e acabam evitando o contato com os raios solares.

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Para piorar, nesta época há aumento da temperatura da água do chuveiro e isso promove alterações tanto na estrutura dos fios de cabelos como no couro cabeludo. Os cabelos se tornam mais frágeis e quebradiços e a couro cabeludo fica mais oleoso. Para compensar estes fatos, ocorre um abuso no uso de secadores de cabelos, cremes e leave in que podem provocar irritações no couro cabeludo.


Alopecia


Há também outro tipo de queda de cabelos, onde não se nota tanto a queda, mas sim os cabelos mais "ralos". Esse quadro, chamado de alopecia androgenética, geralmente é um processo longo. Os fios ficam extremamente finos e o couro cabeludo fica mais visível. Para não ficar na dúvida, é importante procurar um especialista e checar a saúde do seu cabelo. "Muitas pessoas acabam optando por receitas caseiras antes de procurar um especialista, o que pode piorar o quadro de queda", afirma Lívia.

O primeiro passo é passar em uma consulta com um médico dermatologista, onde será avaliada toda a história clínica e o exame físico, que pode ser complementado com a tricodermatoscopia (exame relativamente simples, não invasivo, realizado com um aparelho chamado dermatoscópio). Em alguns casos o médico poderá solicitar exames laboratoriais: avaliação hormonal, hemograma completo, dosagem de vitaminas e minerais e, em alguns casos, biópsia da pele do couro cabeludo para definir o diagnóstico e o tratamento adequado. O tratamento é composto, basicamente, por medicações via oral e tópicas, shampoos e mesoterapia capilar (injeções intradérmicas aplicadas no couro cabeludo)", enfatiza Livia de Andrade Bessa.

Existem receitas caseiras com fama de "milagrosas" que não funcionam, como colocar pílulas de anticoncepcional, ampolas de vitaminas e remédios destinados ao uso veterinário no shampoo. "A mistura de remédio e cosméticos pode ser perigosa e é impossível prever quais serão os efeitos de seu uso, já que não há estudos ou embasamento científico dessas 'fórmulas'", alerta a médica.


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