O MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações) do Brasil constituiu, em caráter consultivo, uma Câmara Técnica Temporária de pesquisa chamada CâmaraPox MCTI, para acompanhar os desdobramentos científicos sobre o vírus monkeypox, também conhecido como “varíola dos macacos’.
Tal medida de vigilância científica, por meio da consulta aos especialistas, é necessária diante dos casos de infecção registrados no Reino Unido, Portugal, Espanha e Estados Unidos em maio de 2022. De acordo com a pasta, até este sábado (21), não há registros de casos varíola dos macacos no Brasil.
A medida segue a mesma linha da formação da RedeVírus MCTI, comitê de especialistas instituído em fevereiro de 2020, antes de a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarar pandemia do coronavírus. O grupo de especialistas presta assessoramento técnico-científico ao ministério a respeito de estratégias e necessidades na área de ciência, tecnologia e inovação necessárias na área de saúde.
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Integram o grupo, até o momento, sete especialistas brasileiros da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e da Universidade Feevale. Os pesquisadores produziram dois informes técnicos a respeito da doença, com as principais formas de contágio e as informações disponíveis sobre os casos registrados em outros países.